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Política MT

“Proposta do Governo de não pagar nada até 2023 é radical”

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MidiaNews

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que deve buscar, junto ao governador Mauro Mendes (DEM), uma nova proposta para os servidores da Educação, que estão em greve desde 27 de maio.

Para o parlamentar, a decisão do Executivo em não pagar nenhum dos reajustes salariais pedidos é “radical”.

Os servidores parados exigem, entre outras coisas, o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e o cumprimento da lei da dobra salarial (aprovada em 2013), que dá direito a 7,69% a mais na remuneração, anualmente, durante 10 anos.

“Temos que encontrar uma proposta intermediária para que os professores retornem às aulas. Encontrar um meio termo entre essa proposta do governo, que é radical em não pagar nada até 2023, e uma que dê garantia para eles”, disse.

“Precisamos encontrar algo que garanta que eles vão receber, sim, nesses 4 anos do governador Mauro Mendes pelo menos alguma coisa. Uma sinalização de que vão ter esse ganho que vinham tendo até agora”, afirmou.

Botelho e outros deputados estaduais se encontram, ao longo da quarta-feira (12), com líderes do Fórum Sindical e do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sintep-MT).

Uma das possibilidades discutidas é o uso do Fundo de Auxílio à Exportação (FEX) no pagamento dos reajustes.

Entretanto, o Governo Federal não faz o repasse do valor desde 2018. Mato Grosso tem direito a pouco mais de R$ 400 milhões como forma de recompensar a Lei Kandir – que isenta de ICMS os produtos primários de exportação.

Valdeir Pereira SINTEP 28-05-2019

Alair Ribeiro/MidiaNews

O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira

“Já marquei uma reunião com o governador Mauro Mendes para esta sexta-feira e vamos ver se chaga em um acordo. Por enquanto, sinalização do Governo, não tem. Mas da Assembleia, sim”, disse Botelho.

Fim da greve

O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, disse ser possível o fim da greve, desde que o Governo apresente uma proposta concreta em relação às reivindicações.

Segundo ele, o ofício enviado pelo governador Mauro Mendes foi “apenas mais uma negativa”.

“Toda pauta construída através da negociação é possível. O que não dá é o Governo encaminhar documento com negativa de todos os pontos que estão colocados. Os termos que estamos buscando negociar é o que foi protocolado ao Governo, o que não impede que eles possam apresentar uma proposta que passe pelo crivo da categoria”, afirmou.

“Caso a categoria entenda que é possível suspender a greve, porque houve avanço na proposta do Governo, isso ocorrerá. A categoria é soberana. Não é a direção do sindicato que faz greve. Quem faz greve é a categoria. Estamos aqui para dirigir o processo”, completou.

 

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Deputado Thiago Silva destina mais de R$ 400 mil para agilizar cirurgias em Primavera do Leste

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O deputado estadual Thiago Silva (MDB) destinou uma emenda parlamentar, em 2024, no valor de R$ 429 mil para dar celeridade nas cirurgias eletivas para o atendimento da população de Primavera do Leste. O recurso já está na conta do município, visando dar maior celeridade nos procedimentos cirúrgicos, prioritariamente, de pessoas que aguardam há mais tempo nas filas do SUS.

De acordo com o parlamentar, Primavera tem crescido consideravelmente, na última década, e tornou-se uma cidade importante na prestação de atendimento para a população na área da saúde pública.

“Nosso compromisso é garantir que a população de Primavera do Leste tenha acesso a um atendimento de saúde humanizado e digno. Após alocar recursos para a reforma geral do centro odontológico, estamos agora garantindo celeridade nas cirurgias, um passo essencial para melhorar a qualidade de vida das famílias da região”, destacou o deputado Thiago.

A destinação desses recursos demonstra o compromisso do parlamentar com o fortalecimento do sistema público de saúde. Com a verba já disponível, a expectativa é que o município continue aumentando o número de cirurgias realizadas, e diminuindo a fila de espera.

Fonte: ALMT – MT

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Cattani: Nós temos que ter a cadeia como um lugar horrível

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Deputado quer manter proibição de mercadinhos em cadeias.

Deputado teve a filha assassinada no ano passado, pelo ex-marido dela, com 38 facadas

 

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) disse que vai trabalhar para que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso mantenha o veto do governador Mauro Mendes (União), no sentido de proibir a existência de mercadinhos em unidades prisionais do Estado. Deputado teve a filha assassinada no ano passado, pelo ex-marido dela, com 38 facadas.

“Nós somos totalmente contrários a se existir um mercado dentro do sistema prisional. Por mais que exista a lei no nosso código penal que se possa haver comercialização de itens de dentro das carceragens, é impensável que o Governo do Estado deixe faltar alguma coisa, você pode negociar alguma coisa que o governo não forneça, mas o Governo fornece tudo aos presidiários, desde o material de higiene até uniforme. Enfim tudo que eles que eles precisam pra sobrevivência lá dentro”, defendeu Cattani.

O deputado pontuou que esses comércios são usados por lideranças de facções para aumentar os lucros. Há poucas semanas viralizou nas redes um vídeo em que “Sandro Louco”, apontado pelas autoridades como chefe de uma dessas facções em Mato Grosso, afirma ter lucro mensal de mais de R$ 75 mil.

Cattani destacou ainda que uma penitenciária tem que ser “um lugar horrível” para que os criminosos possam pagar pelos seus crimes. O deputado afirmou não entender como alguém pode pensar que é positivo oferecer “benesses” aos detentos. A fala foi uma resposta ao desembargador Orlando Perri, que é a favor da manutenção dos mercadinhos.

“Eu fico assim até de queixo caído de ver algumas pessoas defendendo que possa ter benefícios para esses presos”, afirmou.

Cattani ainda propôs que os presos sejam obrigados a trabalhar como forma de compensar o Estado pelos gastos que possui com as unidades prisionais, mas que esse trabalho não seja contado como forma de diminuir o tempo de permanência nas carceragens.

“Quando você fala em diminuir pena ou de progressão de pena porque ele trabalhou eu acho um absurdo. Muitas vezes a pessoa que foi assassinada, por exemplo teve sua família vilipendiada, o serviço não está acabado, aquele camarada vai sair mais cedo para acabar o serviço que ele começou. Então no meu entendimento nós temos que ter a cadeia como um lugar horrível, como o lugar que ele não queira ir. Aí nós vamos começar a caminhar pelo rumo certo”, concluiu.

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