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Santa Casa completa 72 dias de portas fechadas; Estado elabora plano de reabertura

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Por: Ana Adélia Jácomo-O Bom da Notícia

A requisição administrativa feita pelo Governo do Estado no Hospital Estadual Santa Casa completou nesta terça-feira (4) 32 dias. A proposta inicial era que a unidade de saúde seria reaberta no prazo de 30 dias, no entanto, a reinauguração ainda não tem data marcada para ocorrer. A expectativa é que seja até a segunda quinzena deste mês.

Nesta sexta-feira (7) o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) realizará a última audiência de conciliação, que visa determinar os valores a serem pagos pelos bens móveis e pelo próprio imóvel. O montante será depositado pelo Estado em uma conta judicial para serem usados nos pagamentos das indenizações trabalhistas. Os 720 funcionários do hospital amargam 8 meses de salários atrasados.

O valor que o Governo do Estado irá fazer a título de aluguel do imóvel, ficou em cerca de R$ 238 mil mensais, no entanto, a avaliação dos bens móveis, ou seja, dos equipamentos hospitalares, ainda não foram finalizadas. Os débitos trabalhistas está na ordem de R$ 9,7 milhões.

Por meio de nota oficial, a Secretaria Estadual de Saúde afirma “que a unidade passa por uma série de adequações prediais – como pintura, troca de pisos, manutenção do telhado e reforma da cozinha – e estima que a reabertura do hospital aconteça em junho”.

O Governo do Estado aguarda ainda o repasse de R$ 3,5 milhões, por meio do duodécimo da Assembleia Legislativa. A Prefeitura de Cuiabá também se comprometeu a efetuar o repasse R$ 3,5 milhões para ajudar o hospital.

ENTENDA O CASO

O hospital era uma empresa privada, mas que prestava serviços ao SUS. A unidade hospitalar entrou em colapso financeiro e encerrou os atendimentos por mais de 40 dias em 11 março deste ano.

Diante do conflito, o governador Mauro Mendes (DEM), anunciou requerimento administrativo para usar o espaço, bem como os equipamentos, para prestar serviços de alta complexidade pelo SUS.  No entanto, o hospital deve R$ 118 milhões.

O governador fez questão de deixar bem claro que o Estado não irá assumir as dívidas do hospital, mas sim seus sócios.  Segundo ele, o objetivo é reativar as atividades para não continuar prejudicando a população, já que o filantrópico é a unidade de saúde com maior número de leitos de Mato Grosso.

O Estado gere outros oito hospitais regionais pelo Estado e estima que irá desembolsar cerca de R$ 12 a 15 milhões por mês, só com a Santa Casa.

A Santa Casa operava com 264 leitos de enfermaria, 30 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), fora os 140 pacientes de hemodiálise adulto e infantil, mais o setor de oncologia e pediatria, que estão completamente paralisados.

A unidade empregava exatamente 720 pessoas, no entanto, haverá a dispensa de 320 profissionais. Apenas 400 pessoas serão recontratadas pelo Governo do Estado.

O Estado pediu para a coordenação de enfermagem da Santa Casa uma lista das pessoas que eles acham que tem viabilidade de serem recontratadas. Está sendo confeccionada uma seleção, com os nomes dos funcionários que possuem melhor desempenho no trabalho, bem como análise da folha de frequência e horário.

A Secretaria de Saúde, de posse dos dados, fará uma entrevista com cada servidor, para que os selecionados sejam contratados emergencialmente por três meses. Os principais cortes ocorrerão na área administrativa.

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ALMT instala Frente Parlamentar em prol do Campus Definitivo da Unemat em Rondonópolis

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Foto: GILBERTO LEITE/SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

A Assembleia Legislativa instalou a Frente Parlamentar em prol do Campus Definitivo da Unemat (Universidade do Estado de Mato Grosso) em Rondonópolis na tarde desta quarta-feira (18). O deputado estadual Sebastião Rezende (União) é autor do requerimento da frente parlamentar e coordenador do grupo, cujo objetivo é garantir a criação de um novo campus da universidade no município.

Hoje, há apenas a oferta de turmas únicas mantidas por emendas parlamentares. Porém, os parlamentares defendem um novo campus em Rondonópolis com cursos regulares. Um dos membros da frente, o deputado Thiago Silva (MDB) , ressaltou que a reivindicação é antiga e há mobilizações há mais de 20 anos. “Então, nós queremos aprofundar esse debate com a reitoria, com o governo do estado, para que nos próximos anos a gente tenha a presença efetiva e definitiva da Unemat em Rondonópolis”, afirmou.

O líder do movimento Campus Já – Unemat Rondonópolis, Daniel Gonçalves, também destacou o tempo que a população aguarda pela instalação do campus. “Essa luta vem desde o ano de 2003. Agora essa frente foi criada e nós queremos avançar. O campus em Rondonópolis é para toda a região sul. São no mínimo 10 cidades cujos estudantes vão a Rondonópolis para fazer faculdade, seja ela pública ou privada. Nós temos uma demanda muito gigantesca. Rondonópolis tem e a região sul têm uma participação muito forte no orçamento no PIB [Produto Interno Bruto] do estado, então merece ter esta universidade de qualidade lá”, asseverou.

O vice-reitor da universidade, Alexandre Porto, esteve presente na reunião e relatou aos deputados que é preciso resolver uma série de questões para atender à demanda apresentada pela frente parlamentar. “A implantação de um campus definitivo no município de Rondonópolis passa pela necessidade orçamentária e por outras questões que a Unemat tem internamente para melhorar. Precisamos de concurso público para o corpo docente, da posse de profissionais técnicos. Nós temos uma discussão quanto ao plano de carreira dos nossos servidores, que está defasado. São discussões que a gente já vem conversando com as secretarias ou com o governador do estado”, elencou. Segundo Porto, o atual orçamento de cerca de R$ 540 milhões é suficiente apenas para manutenção das estruturas já existentes.

O coordenador da frente parlamentar, deputado Sebastião Rezende, solicitou da universidade um documento sobre a presença da instituição no estado para discussão com o governo do estado. “Serão 10 dias até a Unemat apresentar esse estudo para a Casa Civil. O governador Mauro Mendes pediu que o secretário-chefe da Casa Civil faça essa interlocução”, adiantou o parlamentar. “Hoje adentramos um pouco na discussão para encontrarmos um caminho para criação desse campus e tivemos a alegria de receber hoje o presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Sérgio Ricardo, que colocou o TCE à disposição para estar junto desse trabalho”, completou Rezende.

O presidente do TCE, Sérgio Ricardo, determinou no encontro a realização de um estudo pelo tribunal para dimensionar a importância da Unemat para Mato Grosso. “Solicitei um estudo considerando que para se fazer um curso de medicina numa faculdade paga custa 12 mil, 15 mil reais. Então, qual o impacto da universidade para quem não pode pagar?”, explicou.

Além de Thiago Silva e Sebastião Rezende, participaram do encontro Chico Guarnieri (PRD), também membro da frente parlamentar, e a deputada em exercício Professora Graciele (PT). Ainda compõem o grupo Fabio Tardin (PSB), Dr. Eugênio (PSB), Júlio Campos (União), Lúdio Cabral (PT), Janaina Riva (MDB), Valdir Barranco (PT), Gilberto Cattani (PL), Max Russi (PSB), Elizeu Nascimento (PL) e Wilson Santos (PSD).

Fonte: ALMT – MT

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Deputado Dr. Eugênio (PSB) discute obras estratégicas para o Vale do Araguaia com ministro dos Transportes

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Foto: Diogo Palomares/Assessoria de Gabinete

O deputado Dr. Eugênio de Paiva(PSB) reuniu-se nesta terça-feira (17) com o ministro dos Transportes, RenanFilho. Eles trataram das obras estratégicas para o Vale do Araguaia, como aponte na BR-080, sobre o rio Araguaia, que liga o distrito de Luiz Alves (GO) aRibeirão Cascalheira (MT).Eles conversaram sobre aretomada da pavimentação da BR-158, no contorno da reserva indígena XavanteMarãiwatsédé. Uma demanda histórica para o desenvolvimento do Araguaia.Acompanharam o deputado o assessor do Governo Federal, Valtenir Pereira, oministro da Agricultura Carlos Fávaro e o senador Jayme Campos.“É o nosso Vale do Araguaiaaproveitando as oportunidades que o Ministério dos Transportes está oferecendopara nós. Muito obrigado ministro e o Araguaia agradece”, disse Dr. Eugênio. “Edia 27 de junho, o ministro Renan estará conosco para discutirmos o nosso fórumde desenvolvimento com a chegada da FICO (Ferrovia de Integração Centro-Oeste)em Água Boa”, informou o Deputado do Araguaia.”Nós saímos daqui deBrasília com a informação do avanço nas obras tão importantes ao povo doAraguaia, que é a BR-080, a BR-158 e a FICO”, acrescentou o deputado.O ministro dos Transportes RenanFilho agradeceu a contribuição do deputado Dr Eugênio no auxílio do trabalho doministério no Estado. “Senador Jayme Campos e o deputado Dr. Eugênio vieram aoministério para tratar de obras relevantes para Mato Grosso. Uma é a conclusãoda ponte de Luiz Alves. Que vai integrar a região do Araguaia mato-grossense aoEstado de Goiás. A outra é o andamento da obra da BR-158”, disse o ministro dosTransportes.Ele disse que a obra vaifortalecer o agro e impulsionará a produção dos dois Estados. O ministroagradeceu a contribuição que o deputado tem feito junto ao Ministério para asobras de infraestrutura no Estado. “Obrigado pela visita e obrigado pelacontribuição que o senhor senador e o doutor Eugênio têm dado para as obras noEstado do Mato Grosso”, parabenizou.O ministro informou ao senador eao deputado como está a obra da BR-158. “Com o final das chuvas e a licençaambiental saindo, nós já conseguimos evoluir 98km. Nós próximos dias nósteremos volume de máquina levantando poeira para construir o asfalto tãoimportante para a finalização da BR-158”, garantiu Renan Filho.FICO – Durante a audiência comDr. Eugênio, o ministro Renan Filho também informou sobre a Ferrovia deIntegração Centro-Oeste (FICO). E o impacto que ela terá na produção agrícolado Estado quando estiver pronta.“A FICO está andando rapidamente.Nós estamos organizando uma visita à região, para a gente conversar com todo oMato Grosso. Para saber qual Mato Grosso terá disponibilizado essainfraestrutura quando essa ferrovia estiver pronta para escoar a produção devocês com mais competitividade.Obras da BR-158 – O novo traçadoda BR-158, em Mato Grosso, foi planejado para contornar a Terra IndígenaXavante Marãiwatsédé, garantindo a continuidade das obras sem atravessar oterritório indígena homologado. Em janeiro deste ano, o Departamento Nacionalde Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a Infra S.A. obtiveram do InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) alicença de instalação para a construção e pavimentação de um trecho de 86quilômetros da rodovia, entre os municípios de Porto Alegre do Norte e Alto BoaVista.O contorno foi definido pararespeitar os limites da terra indígena, que possui 165 mil hectares e abrangepartes dos municípios de Alto Boa Vista, Bom Jesus do Araguaia e São Félix doAraguaia, na divisa com o Tocantins. A área foi homologada em 1998 e, após umlongo conflito fundiário iniciado nos anos 1990, teve sua desintrusãodeterminada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2013.No total, dois trechos (lotes) daBR-158 foram licitados pelo DNIT, somando 195,42 quilômetros. O Lote A, com93,99 km (dos quais 12 km já estão pavimentados), liga o Posto Luizinho aoentroncamento com a BR-242, no município de Alto Boa Vista. Já o Lote B tem101,43 km e segue de Alto Boa Vista até o distrito de Alô Brasil, no municípiode Bom Jesus do Araguaia.Tanto o DNIT quanto a Infra S.A.são vinculados ao Ministério dos Transportes e atuam como órgãos responsáveispela execução das obras.

Fonte: ALMT – MT

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