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‘Se Massa ganhar, pode haver manifestações’, diz cientista política

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Javier Milei e Sergio Massa disputam segundo turno da eleição presidencial argentina
Reprodução/Instagram 19.11.2023

Javier Milei e Sergio Massa disputam segundo turno da eleição presidencial argentina

O horário de votação do segundo turno da eleição presidencial argentina, que ocorre neste domingo (19), encerrou às 18h com 76% de votos do eleitorado . As pessoas que ainda estavam na fila poderão votar.

O embate polarizado se dá entre o candidato de centro-esquerda e ministro da Economia, Sergio Massa, e o ultraliberal Javier Milei. Ambos têm alta rejeição da população argentina.

No exterior, Milei está levando a melhor e venceu, até o momento, na Itália, na Suécia, na Áustria, na Alemanha e na Espanha. Massa ficou à frente em Paris.

Para Paola Zuban, cientista política argentina, mestre em Comunicação Política, co-fundadora, sócia e diretora de pesquisa na consultoria Zuban Córdoba y Asociados, caso Massa ganhe “há possibilidade de manifestações do La Libertad Avanza [coligação de Milei].”

“No nosso último estudo, 38% das pessoas disseram que ‘se Massa ganhar, é por fraude'”, afirma a especialista com exclusividade ao Último Segundo. A cientista ainda explica que no país até às 21h não se pode publicar dados sobre os votos.

“A partir dessa hora, a Justiça Eleitoral começa a subir os dados no aplicativo Elecciones Argentina 2023, que se habilita a partir das 21h.”


Polarização

Pesquisas divulgadas nas últimas semanas apontam uma disputa apertada com o país dividido entre os candidatos que prometem enfrentar a inflação argentina que está em níveis astronômicos. Em um ano, os preços subiram mais de 140%.

O governo brasileiro acompanha o processo com atenção, uma vez que a Argentina é seu principal parceiro comercial na América do Sul. Lula não esconde a preferência por Massa, e o presidente brasileiro já foi chamado de “ladrão” por Milei. A posse do novo presidente argentino será realizada em 10 de dezembro.

Fonte: Internacional

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Presidentes da Venezuela e Guiana devem se reunir quinta-feira (14)

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Os presidentes da Guiana, Irfaan Ali e da Venezuela, Nicolás Maduro, devem se reunir na próxima quinta-feira (14) para falar sobre a disputa por Essequibo. O encontro está marcado para acontecer em São Vicente e Granadinas, país do Caribe, segundo informou o governo local.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado para o encontro para atuar como observador, segundo o governo guianês.

O primeiro-ministro do país caribenho, Ralph Gonsalves, também tem atuado como intermediador no conflito e hoje falou ao telefone com Maduro e Ali.

Irfaan Ali confirmou que irá à reunião. O governo venezuelano ainda não havia se manifestado sobre a reunião mas, nesta manhã, Maduro disse ter debatido a realização de “uma reunião de alto nível nos próximos dias”.

Até o momento o governo brasileiro cogita a participação de Celso Amorim, o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, para representar Lula no encontro, mas isso ainda não está confirmado.


Mudança de postura

A notícia da reunião chega no mesmo dia em que os dois líderes suavizaram o tom desde o referendo sobre a anexação de Essequibo realizado no domingo (3).

Nicolás Maduro disse ser necessário “sentar e conversar” com a Guiana e com a ExxonMobil – petroleira que tem campos na região . Horas depois, o presidente da Guiana disse que não se opõe a dialogar.

As declarações aconteceram após Maduro falar por telefone com Lula. Na ligação, Lula pediu o diálogo entre os dois países sul-americanos e se disse preocupado, em uma intermediação que vinha sendo esperada ao longo da semana.

A sinalização de diálogo de ambas as partes contrasta também com a postura de Maduro do dia anterior. Na sexta-feira (9), no passo mais concreto desde a aprovação do referendo pela anexação de Essequibo, ele assinou seis decretos para incorporar o território guianês e transformá-lo em um estado venezuelano.

Fonte: Internacional

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Presidente da Guiana diz em rede social que não é contra conversas

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O presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou, neste sábado (9), que não se opõe a conversas ou reuniões sobre a tensão na disputa da região de Essequibo. O texto foi postado na plataforma X (antigo Twitter), mesma rede utilizada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que admitiu possibilidade de diálogo com as autoridades do país vizinho. 

“Estamos comprometidos com a paz na região. A #CIJ (Corte Internacional de Justiça) determinará, finalmente, a polêmica na fronteira Guiana/Venezuela. Somos intransigentes nesse aspecto e no respeito pelo direito internacional. Deixamos claro que não temos oposição a conversas e reuniões como pessoas responsáveis ​​e como país”, escreveu Ali. Fonte: EBC Internacional

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