A Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) publicou convocações complementares para formalização de projetos selecionados em seis editais da Lei Paulo Gustavo (LPG) em Mato Grosso.
As novas convocações aumentam a quantidade de propostas contempladas, utilizando os saldos remanescentes dos editais LPG em que o número de projetos selecionados foi menor que a quantidade de vagas oferecidas.
Confira quais foram os editais com convocações complementares:
Cinemotion – Produção Audiovisual: mais dois projetos selecionados. O valor disponível para o filme de longa-metragem é de R$ 2 milhões e, para a minissérie, o recurso é de R$ 1 milhão.
Cinemotion – Desenvolvimento de Roteiro: mais três projetos selecionados. Cada proposta receberá R$ 72,5 mil para custear as fases de construção de um roteiro.
Cinemotion – Formação: mais um projeto contemplado com R$ 200,5 mil para realizar formação básica com foco na iniciação no campo cinematográfico.
Fomento audiovisual – Diretor Estreante: mais sete propostas selecionadas. Com R$ 150 mil para cada projeto, o edital financia filme de curta-metragem de diretor que não tenha realizado obra audiovisual com recurso público.
Fomento audiovisual – Documentário Temático: mais sete propostas contempladas. Cada projeto receberá R$ 150 mil para produção de curta-metragem com foco em território cultural tradicional ou mestre da cultura ligado a um território.
Os proponentes dos projetos selecionados nas novas convocações têm até a próxima sexta-feira (29.11) para a formalização do processo de seleção, com o envio dos documentos complementares ao e-mail de cada edital.
Sobre as novas convocações
Para as convocações complementares, publicadas na sexta-feira (22.11), foram considerados os projetos classificados com a maior nota, conforme edital, e também a distribuição territorial prevista na Lei nº 10.379/2016, que indica que 60% dos projetos atendidos seja dos municípios do interior do Estado e 40% de municípios da Região do Vale do Rio Cuiabá.
Além dos seis editais citados anteriormente, ainda haverá novas convocações nos editais Viver Cultura – Identidades (mais cinco projetos) e Viver Cultura – Expressões Artísticas (mais 16 projetos).
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, participou dos primeiros treinos dos pilotos da 3ª Etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross nesta sexta-feira (23.5). Na ocasião, ele disse que a pista do Parque Novo Mato Grosso, onde ocorre o campeonato, tem estrutura de padrão internacional e posicionará Mato Grosso como referência para grandes eventos do esporte.
“Estamos construindo um espaço grandioso e que vai unir várias modalidades dando oportunidade aos atletas e também as pessoas que moram na cidade. Aqui teremos muitos equipamentos, como autódromo, kartódromo, pista de skate e áreas de caminhada e lazer. A ideia é que o parque tenha a opção de utilização noturna, o que será um diferencial e uma atrativa para o clima quente da capital”, afirmou.
A pista de motocross foi usada pela primeira vez na sexta-feira e já teve baterias de teste noturnas para testar a iluminação. Os pilotos aproveitaram bem o percurso e fizeram manobras que tiraram aplausos e comemorações de quem assistia.
Christiano Antonucci/Secom-MT
Com mais de 300 hectares, o parque está sendo construído pelo Governo de Mato Grosso, por meio da MT Participações e Projetos (MT Par), e contará com diversos atrativos. O objetivo é trazer lazer e também fomentar a economia por meio do setor de eventos, já que a estrutura tem capacidade para receber eventos de grande porte.
No caso da pista de motocross, ela é um dos equipamentos já concluídos e está sendo utilizada na competição. Os pilotos tiveram acesso à pista pela primeira vez na sexta-feira (23), durante os treinos, que ocorreram ao longo da tarde e da noite. As provas classificatórias e oficiais seguem neste sábado e domingo.
“Temos um parque grandioso e com muitos equipamentos. Então, não vamos esperar para inaugurar tudo de uma única vez. Vamos começar a usar conforme forem ficando prontos, entregando lazer, esporte e atrativos para a população. Assim fizemos com a pista de motocross”, explicou Mendes.
Patrocinado pela Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Secel), o Campeonato Brasileiro de Motocross é o primeiro evento realizado na nova pista. A expectativa é de que mais de 30 mil pessoas passem pelo local ao longo dos três dias de programação, entre pilotos, equipes, empresários e visitantes.
Christiano Antonucci/Secom-MT
Na tarde deste sábado, já serão realizados os primeiros pódios, com premiação para as categorias MX4, YZ125, 50cc, MX3, 65cc e MX2JR.
Confira a programação completa até domingo e programe sua agenda:
Evento: 3ª Etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross
Local: Parque Novo Mato Grosso
Horário:
Sábado – das 9h às 21h
Domingo – das 8h às 16h
SÁBADO (24/05)
Provas Oficiais
13h30 – MX4 (15 min. + 2 voltas)
14h05 – YZ125 (20 min. + 2 voltas)
14h40 – 50cc (15 min. + 2 voltas)
Manutenção de pista – 20 minutos
15h25 – MX3 (20 min. + 2 voltas)
16h00 – 65cc (15 min. + 2 voltas)
16h30 – MX2JR (20 min. + 2 voltas)
17h00 – Pódio: MX4, YZ125, 50cc, MX3, 65cc e MX2JR
Carretas e motorhomes tomaram conta de um setor do estacionamento do Parque Novo Mato Grosso, onde acontece a 3ª Etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross. Dentro deles estão familiares de pilotos, equipes técnicas e até mesmo amantes do esporte que acompanham todas as etapas do campeonato Brasil afora.
O evento é realizado no maior parque multieventos da América Latina, que está sendo construído pelo Governo de Mato Grosso, em parceria com a MT Participações e Projetos (MT Par). A entrada é gratuita.
Patrocinado pela Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Secel), o campeonato deve receber mais de 30 mil pessoas circulando pelo local durante os três dias de evento. Desse total, cerca de 5 mil fazem parte da organização, equipes de competidores, familiares de pilotos e pequenos comerciantes que participam da feira de negócios.
Parte desse público está alojada em vans, micro-ônibus e carretas que impressionam pela tecnologia e estrutura, e que podem ser vistos de perto pelos visitantes. Quem prestigiar o evento ainda terá a oportunidade de conhecer de perto as “tribos” do motocross, trocar ideias e ver como é a rotina das competições.
As maiores equipes trouxeram carretas que funcionam como verdadeiras oficinas e casas sobre rodas. No interior delas, os mecânicos e membros da equipe dormem, a comida é preparada e há espaço para armazenar equipamentos e ferramentas, que são usados nas tendas montadas em frente aos veículos.
Pedro Neto é piloto e integrante da equipe S2 Nordeste, que está com toda sua mecânica aberta ao público no campeonato de motocros. Foto: Caroline Rodrigues / MT Par
Pedro Neto, 25 anos, piloto da equipe S2 Nordeste, conta que sua equipe está em transição de médio para grande porte, tanto pela estrutura quanto pelos resultados conquistados. Ele relata que a carreta da equipe percorre, em média, 80 mil quilômetros por ano para participar das competições, levando suporte técnico e insumos para cada prova.
Dentro da carreta, há alojamentos para mecânicos e equipe técnica. Já os pilotos ficam hospedados em hotéis da cidade-sede e são levados diariamente ao motódromo.
Mesmo com essa estrutura profissional, também há espaço para as equipes menores. Elas podem não chegar com tanta pompa, mas realizam um trabalho de qualidade equivalente. As big carretas são substituídas por micro-ônibus e vans.
Emerson Barbosa dos Santos e seu amigo Cléber Grosbelli — um do Paraguai e o outro da região Sul do Brasil — costumam viajar de micro-ônibus para levar os filhos, que são pilotos, às competições. Nenhum dos dois filhos é profissional remunerado, mas já conseguiram contratos com equipes que fornecem motos e equipamentos, o que ajuda a aliviar os custos para as famílias.
Emerson e Cléber acompanham todas as etapas porque os filhos deles são pilotos e almejam um dia serem profissionais. Foto: Caroline Rodrigues/ MT Par
“Nós acompanhamos os meninos por amor ao esporte. Eu já fui piloto e gosto de incentivar meu filho a seguir esse caminho. Mas não é fácil deixar as obrigações e a casa para passar uma semana fora nos campeonatos. Minha sorte é que sou comerciante, e minha esposa cuida da loja enquanto acompanho nosso filho”, explica Emerson.
Já Cléber Grosbelli, que é construtor, conta que precisa fazer muitas restrições financeiras para bancar o sonho do filho. Mas vê com orgulho o crescimento dele e acredita no potencial para se tornar um piloto profissional remunerado. “Meu filho foi crescendo no esporte de forma natural. Ele começou a competir e foi se destacando. É algo que ele ama, e tento não forçá-lo. Ele é livre para decidir o que quer fazer”, conclui.
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