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Economia

Secretaria de Fazenda deve mudar gerência regional de Sorriso para Sinop na próxima semana

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O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, confirmou ao Só Notícias, que a gerência regional da secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), que atualmente está sediada em Sorriso, será transferida para Sinop. A previsão é de que o anúncio oficial seja feito na próxima segunda-feira (24), quando também deve ser feito o lançamento do Programa Nota MT no município.

Gallo explicou que a medida visa oxigenar o órgão e promover um rodízio para valorizar as cidades da região norte mato-grossense. “Já ficou um tempo em Sorriso e agora, em Sinop, nós estamos fazendo um rodízio e também reconhecendo a importância, tanto de Sorriso como também de Sinop, para o Nortão”, explicou Gallo.
O deputado líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco (DEM), que tem reduto eleitoral em Sinop e articulou a transferência, destacou que a mudança é benéfica. “É importante que o governo reconheça as cidades e que dê oportunidades a elas. Agora Sinop ganha em ter a gerência regional e lá na frente outra cidade também pode ser beneficiada”, disse.

Conforme Só Notícias já informou, ontem Gallo anunciou que também fará o lançamento do Nota MT em Sinop na próxima segunda-feira (24). A ação faz parte do trabalho do governo para integrar o interior ao programa que pretende aumentar em até 10% a arrecadação com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
“É fundamental o engajamento da sociedade que vive no interior do estado, das prefeituras, das associações comerciais, dos CDLs, das câmaras de vereadores. Nós já visitamos mais de dez municípios preparando para o [programa] Nota MT e vamos circular sim. Nas próximas duas semanas vamos circular em 11 municípios, nas cidades-polo, e tentar atrair as cidades do entorno. Nosso objetivo é que seja disseminado este programa e que tenhamos, até o final do ano, 250 mil cidadãos cadastrados, pedindo sua nota fiscal, tendo seus bilhetes gerados e concorrendo a prêmios todos os meses”, justificou Gallo.

O Nota MT é um programa de incentivo que estimula o cidadão a solicitar a nota fiscal no CPF quando fizer qualquer compra em qualquer valor, a exemplo que é feito com a Nota Paulista e em outros estados. Para participar é necessário se cadastrar no site da Sefaz ou baixar o aplicativo no celular. Cada nota emitida no CPF vai gerar dois bilhetes, um para sorteio mensal e outro para um sorteio especial, cujas premiações vão de R$ 500 a R$ 10 mil. O sorteio será realizado com base na extração da loteria federal.

O modelo é inspirado na Nota Cuiabana, implantada na capital quando o governador Mauro Mendes (DEM) era prefeito e que aumentou a arrecadação de ICMS em 8%. No entanto, o governador enfatizou que para atingir a meta de 10% são necessárias campanhas contínuas para envolver a comunidade de forma consciente.

“O nosso grande desejo é fazer com que o cidadão entenda que o alargamento da base, ou seja, fazer mais pessoa pagarem, pode trazer mias recursos, mas acima de tudo promover a justiça fiscal e evitar que algum dia o Estado queira aumentar mais a tributação sobre o bolso do cidadão. É uma forma de você estimular o cidadão a fazer aquilo que deveria ser um dever, e um dever acima de tudo, de cada comerciante, de cada empreendedor, que é emitir a nota fiscal fazendo com que ele esteja dentro da legalidade e regularidade fiscal”, explicou Mendes.
Além de concorrer a prêmios, o programa prevê a reversão de recursos para entidades sociais filantrópicas, que receberão 20% do valor recebido pelo contemplado.

Só Notícias/Marco Stamm, de Cuiabá (foto: Só Notícias)

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Economia

Federalização de estatais mineiras não tem consenso entre deputados

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A proposta de federalização das estatais mineiras não tem consenso na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, disseram nesta sexta-feira (8) deputados estaduais de oposição ao governador Romeu Zema. Eles se reuniram por cerca de 1h30 com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutirem alternativas às propostas sobre o pagamento da dívida mineira com a União, estimada em R$ 160 bilhões.

“Essa é uma ideia que tem divergências no encaminhamento. Seja na federalização ou diminuição de juros, é preciso ter o princípio de resolver o problema da dívida. A ideia do [presidente do Senado, Rodrigo] Pacheco tem motivação importante, mas há divergências entre sindicatos, deputados e outros parlamentares”, explicou o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Ulysses Gomes (PT), na saída do encontro.

No fim de novembro, o governo mineiro informou ter concordado com a proposta de Pacheco de ceder à União o controle das estatais locais, como a Companhia Energética (Cemig), Companhia de Saneamento (Copasa) e Companhia de Desenvolvimento Econômico (Codemig), como alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). O governo mineiro poderia recomprar as ações das empresas após 20 anos.

A bancada de oposição ao governo de Minas Gerais também discorda das condições do plano de recuperação fiscal proposto por Zema. O principal receio, disseram os parlamentares, decorre do congelamento do salário do funcionalismo público mineiro. “O pagamento da dívida não pode ocorrer às custas do servidor do estado”, disse Ulysses Gomes.

Segundo o parlamentar, existe tempo para discutir uma terceira proposta para resolver a crise fiscal mineira. Isso porque a União, ressaltou o deputado estadual, pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prorrogação do prazo limite para que o governo mineiro volte a pagar as parcelas da dívida com a União. Em tese, o estado terá de pagar os débitos em 20 de dezembro, mas o prazo pode ser esticado até 31 de março de 2024, caso o Supremo acate a proposta da União.

O pagamento da dívida do estado com a União precisa ser aprovado tanto pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais como pelo Congresso Nacional.

Além de Ulysses Gomes, compareceram à reunião desta sexta-feira, os deputados estaduais Cristiano Silveira, Beatriz Cerqueira e Macaé Evaristo, do PT; Bella Gonçalves (PSOL) e Lohanna (PV). Também estiveram presentes os deputados federais por Minas Gerais Reginaldo Lopes, Rogério Correia, Paulo Guedes, Ana Pimentel, Dandara e Odair Cunha, todos do PT.

Fonte: EBC Economia

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Economia

BNDES vai presidir o D20, grupo dos maiores bancos de desenvolvimento

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai presidir, pelos próximos dois anos, o D20 Long-Term Investors Club (D20). O grupo reúne os 20 maiores investidores e instituições financeiras de longo prazo do mundo. É a primeira vez que o BNDES ocupa essa posição.

O BNDES dividirá a presidência com o Banco Europeu de Investimentos (BEI). Os membros do clube são principalmente do G20 – grupo que reúne as maiores economias mundial, a União europeia e a União Africana.

A formalização do BNDES como copresidente ocorreu durante encontro do D20 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em paralelo à Conferência do Clima da Organização das Nações Unida (COP28). O banco brasileiro foi eleito por unanimidade.

Transição energética

De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o D20 é um dos espaços mais relevantes para estratégias capazes de enfrentar a crise climática, que ele classificou como “dramática”.

Os integrantes do D20 têm perfil de financiamento de longo prazo. A vantagens de empréstimos com duração de décadas é que as condições para os tomadores de dinheiro são feitas de forma mais estáveis, menos vulneráveis a volatilidades em períodos de crise.

“Temos um grande desafio na transição energética e na descarbonização da indústria. Isso deveria estar no topo das nossas prioridades”, disse.

Mercadante ocupará a copresidência com o vice-presidente do BEI, Ambroise Fayolle. De acordo com o BNDES, ao longo dos dois anos de mandato será liderada uma agenda de trabalho que priorizará articulações entres os setores público e privado para investimentos em infraestrutura e desenvolvimento de projetos que acelerem a transição para cidades inteligentes e sustentáveis.

O grupo também realizará seminários e conferências para discutir iniciativas de mobilização de fundos e estruturação de ferramentas financeiras inovadoras para desenvolvimento urbano.

Mercadante incluiu entre os desafios do D20 “repensar os paraísos fiscais, uma agenda que ficou perdida com a crise de 2008, e uma reforma mais profunda do sistema financeiro”.

G20

A presidência do banco brasileiro no D20 coincide com a presidência do Brasil no G20, iniciada na última sexta-feira (1º) e que irá até 30 de novembro de 2024. Neste período, o Brasil sediará a Cúpula do G20 em novembro do ano que vem; assim como o BNDES, o encontro anual do D20.

Ao longo do mandato do BNDES, estão previstas ações com a Finance in Common (Fics), rede mundial de bancos públicos de desenvolvimento. “Vamos trabalhar intensamente para fortalecer o D20 e darmos uma grande contribuição ao G20, que é o fórum mais importante da governabilidade do planeta, em um planeta sem governança”, disse Mercadante.

A forma de financiamento de bancos internacionais é uma das preocupações do Brasil no turno de presidente do G20. Na quinta-feira (8), durante a reunião de cúpula do Mercosul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a atuação de algumas instituições financeiras.

“A questão do sistema de Bretton Woods [regras para o sistema financeiro e monetário internacional, firmadas em 1944], sobretudo o FMI, o Banco Mundial, precisa mudar a sua característica, a sua função. Eles não podem ser bancos sufocantes, porque, na verdade, eles não emprestam recurso. Eles, na verdade, emprestam uma corda para que a pessoa que precisou do dinheiro se enforque. Porque não leva em conta a situação de cada país”, disse Lula.

Fonte: EBC Economia

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