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Economia

Sicredi libera R$ 40 mi para energia solar

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Produção de energia sustentável é tendência em todo o mundo e os investimentos nos projetos de mini e microgeração energética tornam-se cada vez mais numerosos. Em busca de economia, pessoas físicas, empresas e produtores rurais investem na geração energética por fonte solar e têm retorno garantido. Prova desse crescente movimento, o Sicredi registra aumento de 2.329% no saldo da carteira de crédito destinada ao financiamento de projetos de energia solar na região Centro Norte, que abrange os estados de Mato Grosso, Rondônia, Pará e Acre, no período de um ano. Em março deste ano, a carteira totalizou R$ 40,602 milhões, contra R$ 1,671 milhão no mesmo mês de 2018.

Dentro desses R$ 40,602 milhões, as empresas contrataram R$ 27,526 milhões (67,8%), as pessoas físicas urbanas contrataram R$ 7,274 milhões (18%) e os produtores rurais R$ 5,802 milhões (14,2%). O saldo registrado em carteira corresponde a 567 operações, contratadas por associados que viram a oportunidade de investir em um projeto energético que trará economia ao longo de pelo menos 20 anos.

Para o gerente de Ciclo de Crédito da Central Sicredi Centro Norte, Fábio Antunes, o expressivo crescimento registrado na carteira de crédito para o financiamento de projetos de energia solar é explicado pelo interesse em economizar, seja por parte das empresas, domicílios ou fazendas. “A energia solar é uma tendência e daqui pra frente a perspectiva é só aumentar e o Sicredi está à disposição dos associados para financiar esses projetos com taxas justas”, diz ele ao acrescentar que a instituição financeira cooperativa também firmou parcerias com entidades representativas de setores empresariais para fomentar a divulgação da linha de crédito. Uma das parcerias é com a Federação das Indústrias de Mato Grosso, no Programa de Energia Sustentável da Indústria (Pesi).

Antunes acrescenta que as cooperativas também realizam campanhas para divulgação da linha de crédito e oferecem condições especiais na contratação. Ele ressalta que o valor emprestado depende do projeto de energia solar que ele vai instalar. Nessas operações, a taxa de juros média é de 1,16% ao mês com prazo de pagamento de até 120 meses.

A possibilidade de uma redução significativa nos custos com energia foi o que motivou o produtor rural Francisco Rizzon, 54, de Tangará da Serra, a investir em um projeto foltovoltaico para geração de energia.  Há 10 anos ele cria cerca de 100 mil frangos na propriedade, que fornece as aves à Seara alimentos (do Grupo JBS). Investiu R$ 300 mil no projeto para instalação de placas sobre o barracão, que já estão gerando energia para os aviários, a residência dele e a do funcionário que mora na fazenda. Antes do projeto de energia solar o produtor tinha um gasto mensal de energia entre R$ 5 mil e R$ 6 mil. Agora zerou e o valor que antes usava para pagar a conta de luz ele custeia o financiamento. “Quando deixar de pagar a financiamento, pensa no dinheiro que vou economizar! Vai servir como uma aposentadoria”.

A redução na conta mensal também foi o principal incentivador do empresário do setor hoteleiro Everaldo Almeida, 59, também de Tangará da Serra. Há 15 anos na atividade, ele destaca o fato de Mato Grosso “ter um sol abençoado” e a possibilidade de reduzir o custo de energia do empreendimento foram os principais atrativos, porque segundo ele, já não tem mais como aumentar o valor das diárias para compensar o aumento das despesas.

Para ele, energia solar significa redução de custo e sustentabilidade. São 140 placas de energia com dois reversores e um transformador para uma produção de 5.900 kva mês frente a um consumo de 5.100 kva. “Diante dessa sobra, pretendo comprar alguns equipamentos para o hotel. O investimento foi financiado 100% pelo Sicredi no valor de R$ 225 mil, que será pago em 50 meses”. Ele terá retorno do investimento em 42 meses. Pagava de R$ 6 mil a R$ 7 mil de energia e agora paga R$ 5,4 mil de financiamento. “Não adquiri despesa, só troquei o investimento”.

Energia solar é, sem dúvida, um negócio promissor no Brasil e também em Mato Grosso, onde faz sol praticamente o ano todo. Visando esse nicho de mercado, o empresário Alexandre Sperafico, que desde 2014 atua no setor e no ano passado fundou uma empresa (Enerzee) de instalação de projetos de geração de energia solar para residências, empresas e propriedades rurais. “As pessoas e empresas estão preocupadas com o planeta e a energia solar é uma fonte praticamente inesgotável. Daqui a poucos anos teremos muita geração por essa fonte, com produção de energia sustentável. Nossa missão é oferecer soluções aos clientes com tecnologia e eficiência”, diz ao informar que o investimento é acessível e o valor depende do projeto, mas que o retorno vem em menos de cinco anos, e o sistema tem mais 25 anos de vida útil.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem um papel de dono do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.600 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros. Mais informações estão disponíveis em www.sicredi.com.br.

*Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

O Sicredi Centro Norte, composto pelos estados de Mato Grosso, Rondônia, Pará e Acre, tem aproximadamente de 422 mil associados, com 169 agências em 140 municípios.

 

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Agronegócio

Agro Sustentável: Impulsionando a Economia e Fortalecendo a Conexão Campo-Cidade

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Foto: Agro Sustentável

O agronegócio brasileiro é frequentemente associado a vastas áreas de cultivo que se estendem pelo país. No entanto, sua influência vai muito além dos limites das fazendas, impactando diretamente a vida nas cidades através da cadeia produtiva que abrange desde alimentos a roupas e outros bens de consumo. Com um papel crucial no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, o agronegócio, especialmente em sua vertente sustentável, se mostra como um motor vital da economia, promovendo uma integração estreita entre o campo e a cidade.

O Que é Agro Sustentável?

O agronegócio sustentável refere-se a práticas agrícolas que buscam equilibrar a produção econômica com a conservação ambiental e o bem-estar social. Segundo a Embrapa, a sustentabilidade no agro envolve o uso eficiente dos recursos naturais, a adoção de tecnologias limpas e a promoção da biodiversidade. Esse modelo visa reduzir os impactos ambientais negativos, como a degradação do solo e a poluição hídrica, enquanto mantém a produtividade e viabilidade econômica das atividades agrícolas.

A Importância do Agronegócio Sustentável para a Economia Brasileira

Em 2024, o agronegócio continua sendo um dos pilares da economia brasileira. No primeiro trimestre de 2024, o PIB do agronegócio brasileiro aumentou 11,3%, enquanto o PIB total da economia do Brasil avançou 0,8% no mesmo período, conforme informou nesta terça-feira (4/6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A sustentabilidade no setor não apenas ajuda a preservar os recursos naturais para futuras gerações, mas também aumenta a competitividade do Brasil no mercado internacional. Produtos agrícolas sustentáveis são cada vez mais valorizados globalmente, abrindo novas oportunidades de exportação e contribuindo significativamente para a balança comercial do país.

Além disso, a adoção de práticas sustentáveis no agronegócio impulsiona o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, como sistemas de irrigação eficiente, plantio direto e biopesticidas. Essas tecnologias não apenas aumentam a produtividade, mas também reduzem os custos de produção e minimizam os impactos ambientais, tornando o agronegócio brasileiro mais resiliente e sustentável a longo prazo.

A Ligação Entre o Campo e a Cidade

A conexão entre o campo e a cidade é fundamental para entender o impacto do agronegócio na vida urbana. Produtos agrícolas sustentáveis são transportados para as cidades, onde são processados e distribuídos para o consumo. Esse fluxo constante de produtos agropecuários garante a segurança alimentar nas áreas urbanas e sustenta uma ampla gama de indústrias, desde a alimentícia até a têxtil e a de biocombustíveis.

O desenvolvimento de tecnologias e práticas sustentáveis no campo também beneficia as cidades através da geração de empregos e da promoção de um ambiente mais saudável. Empresas urbanas investem em inovação e tecnologia voltadas para a sustentabilidade no agro, criando um ciclo virtuoso de crescimento econômico e ambientalmente responsável.

Desafios e Oportunidades

Embora os benefícios do agronegócio sustentável sejam evidentes, o setor enfrenta desafios significativos. A transição para práticas sustentáveis exige investimentos consideráveis em tecnologia e capacitação dos produtores. Além disso, é necessário um arcabouço legal e político que incentive e apoie essas iniciativas, garantindo que os pequenos e médios produtores também possam adotar práticas sustentáveis.

Por outro lado, as oportunidades são vastas. O mercado global está cada vez mais demandando produtos sustentáveis, e o Brasil tem o potencial de se tornar um líder mundial nesse segmento. Iniciativas de certificação e rastreabilidade de produtos agrícolas podem agregar valor e abrir novas portas para exportação.

O agronegócio sustentável é mais do que uma tendência; é uma necessidade para o futuro do Brasil e do planeta. Ao integrar práticas sustentáveis, o setor pode continuar a ser um motor da economia brasileira, promovendo uma ligação saudável e produtiva entre o campo e a cidade. Com políticas adequadas e investimentos em inovação, o agronegócio sustentável pode transformar desafios em oportunidades, assegurando um desenvolvimento econômico robusto e ecologicamente equilibrado.

Por Otávio Milani.

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Economia

Prefeitura de Arenápolis anuncia novo cardiologista na cidade

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O prefeito municipal de Arenápolis (230 km de Cuiabá), Eder Marquis, anunciou a chegada à cidade, de um novo cardiologista, Dr. Bandeiras, que passa a atender à população, numa das especialidades mais requisitadas do momento. “As doenças do coração estão relacionadas entre as que mais matam. Os aumentos, principalmente durante a pandemia de Covid-19, foram de mais de 180% em nosso Estado, então é preciso muita atenção”, explicou Marquis.

Por conta disso, o prefeito lembrou que sua administração vem realizando um trabalho especial, de atenção à saúde como um todo, mas principalmente relacionado à estas doenças. “Por este motivo, a chegada do Dr. Bandeira na nossa cidade é motivo de comemoração. Dr. Bandeiras é um renomado cardiologista e com certeza contribuirá muito nos atendimentos. Desejamos boa sorte a ele, parabenizamos a população que está tendo a cada dia uma saúde de melhor qualidade, com os melhores profissionais. Nosso carinho a nossa equipe que se esforça cada vez mais a favor da nossa comunidade e a nossa gestão que trabalha dia e noite para que isso aconteça”, completou o prefeito

Fonte: Assessoria de Imprensa

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