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Suposto agressor de psicólogo já foi detido por racismo em Cuiabá

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Confusão em 2022 aconteceu com bombeiro xingado de “preto vagabundo

 

Yuri Matheus de Siqueira Matos, 28 anos, homem acusado de praticar homofobia e agredir o psicólogo Douglas Amorim, de 37 anos, dentro da casa noturna Nuun Garden, em Cuiabá, na madrugada do último domingo
(12), já havia causado confusão em 2022 na mesma boate, ocasião em que teria sido racista com um bombeiro militar.

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Yuri se referiu ao bombeiro como “preto vagabundo”.
Conforme o boletim de ocorrência registrado na época, uma equipe policial foi acionada para verificar uma situação de ameaça que ocorria em frente à Nuun.

Ao chegar ao local, os policiais constataram que Yuri estava bastante exaltado. Ele chegou a ser orientado a deixar o local para evitar mais transtornos.

De acordo com o registro de 2022, após algum tempo de conversa Yuri, ele começou a proferir ameaças à vítima, dizendo: “Segunda-feira você vai ver…. tá fudido. Quem ri por último ri melhor.” Depois de identificá-lo como bombeiro militar, disse que não adiantaria andar armado, pois iria pegá-lo mesmo assim.

A vítima declarou na época que o suspeito lhe dirigiu comentários de forma preconceituosa, dizendo: “O que esse preto tá fazendo aqui?” e
“Esse preto vagabundo”.
Yuri foi preso após o relato e levado para a
Central de Flagrantes, sem lesões corporais e com uso de algemas por receio de fuga, devido ao fato de estar bastante exaltado.

HOMOFOBIA

Douglas contou que teve a cabeça batida contra o mármore do banheiro da boate e chegou a desmaiar, resultando em um corte no supercílio que precisou de pontos.

O profissional gravou um vídeo no Instagram nesta terça-feira (14) para denunciar que foi vítima de homofobia e também fez um boletim de ocorrência.

De acordo com o registro feito junto à Polícia Civil, a agressão ocorreu no banheiro.
Segundo o boletim, Douglas foi avisado por áudio por uma pessoa de que o suspeito o teria acusado de passar a mão nele no banheiro. Ele só ficou sabendo dessa acusação após a agressão.

Ele relatou que, quando estava prestes a ir embora da boate e foi ao banheiro, acompanhado de seu companheiro e um amigo, ficou próximo da entrada do banheiro, do lado de fora. O companheiro usou o box com privada, que possui porta, mas a deixou semiaberta, e Douglas foi ao mictório.

Em determinado momento, Douglas disse que sentiu duas mãos, uma nas costas e outra na parte de trás da cabeça, e desmaiou em seguida. O marido havia escutado uma frase como “Vou ensinar esse veado a respeitar homem” , e não chegou a ouvir barulho, mas quando saiu, encontrou Douglas desmaiado no chão, com as calças para baixo e sangrando, chegando a acreditar que ele poderia ter levado uma garrafada.

O amigo, que não havia ingerido bebida alcoólica, ouviu a queda de Douglas. O bombeiro presente no local prestou socorro a Douglas. O companheiro da vítima viu, nesse momento, os seguranças que conversavam anteriormente com o suspeito apenas observando a situação, e aparentemente ninguém impediu a saída de Yuri da boate.

Douglas recuperou a consciência enquanto aguardava o veículo do amigo do lado de fora.
Ele foi levado pelos amigos até a UPA do Verdão, aproximadamente às 05h57, e além dos pontos no rosto, lesionou a região do tornozelo na queda, tendo feito um raio-X do local. O caso segue sob investigação por parte da Polícia Civil.
Yuri se manifestou por meio de nota, afirmando que foi assediado.

Após o psicólogo Douglas Amorim denunciar que foi vítima de homofobia e agredido dentro da Nuun Garden e acusar a boate de não tomar nenhuma providência durante o episódio, nem sequer acionar uma ambulância para ajudá-lo, a casa noturna se pronunciou por meio de nota. No texto, o estabelecimento repudiou a violência e afirmou que está à disposição das autoridades para que sejam apuradas as responsabilidades dos envolvidos.

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Polícia Civil indicia sete envolvidos em sequestro e assassinato de adolescente em Tesouro

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A Delegacia da Polícia Civil de Guiratinga esclareceu um crime de sequestro de um casal de adolescentes e o homicídio contra um deles, ocorridos na cidade de Tesouro, no mês passado. Dois menores de idade foram apreendidos, nesta terça-feira (11.2), por envolvimento nos crimes.

O inquérito policial indiciou sete envolvidos nos crimes de tortura, integração de organização criminosa, sequestro e cárcere privado e homicídio qualificado. Cinco são adultos e dois menores de idade.

A investigação da Delegacia de Guiratinga teve início após o registro de desaparecimento de Carlos Henrique Ribeiro de Souza, 17 anos. No dia 1º de janeiro, o menor e sua namorada, também adolescente, foram levados por um grupo a dois imóveis na cidade de Tesouro, onde ambos foram torturados durante seis horas.

A ordem para os crimes partiu de um preso custodiado na Penitenciária de Rondonópolis, após a vítima Carlos Henrique discutir com os suspeitos, membros de uma facção criminosa, em uma praça da cidade, quando o menor teria feito gestos alusivos a um grupo rival.

Após torturar o casal, os suspeitos liberaram as vítimas e determinaram que Carlos Henrique deveria trabalhar para a facção criminosa. No dia seguinte à sessão de tortura, 2 de janeiro, um dos investigados fez contato com a vítima determinando que o acompanhasse de moto até Rondonópolis para buscar entorpecentes da facção. Contudo, a intenção era matar o adolescente que, ao chegar a Rondonópolis, foi entregue a outros integrantes da facção. Desde então, o corpo de Carlos Henrique não foi localizado.

Na mesma data, um dos integrantes do grupo criminoso fez contato com a namorada de Carlos Henrique, informando que estava com o rapaz em uma praça na cidade de Tesouro, visando atraí-la para uma possível emboscada.

Durante a investigação, a Polícia Civil identificou que na data em que o casal de namorados foi levado, a mãe de um dos adolescentes apreendidos nesta terça-feira presenciou a sessão de tortura e não impediu o filho de participar dos atos criminosos.

Os demais participantes do sequestro e tortura do casal e posterior sequestro de Carlos Henrique também foram identificados e indiciados.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil recupera 158 aparelhos celulares furtados ou roubados em Cuiabá e Várzea Grande

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A Diretoria Metropolitana da Polícia Civil concluiu duas fases da Operação Mobile com a recuperação de 158 aparelhos celulares que foram furtados ou roubados de vítimas nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.

Conduzida pelas Delegacias Especializadas de Roubos e Furtos de Cuiabá e de Várzea Grande, a operação resultou ainda em 68 pessoas autuadas em Termos Circunstanciados de Ocorrências (TCO) pelo crime de receptação. Outras cinco pessoas foram detidas em flagrante também por receptação.

A Operação Mobile teve início em novembro do ano passado e focou o trabalho policial na investigação, recuperação e devolução de celulares furtados e roubados durante o ano de 2024, além da responsabilização criminal de quem cometeu os delitos.

Para o diretor metropolitano, delegado Wagner Bassi Junior, a medida não é apenas repressiva, mas também pedagógica, com o intuito de mostrar à população a importância de adquirir um aparelho celular com procedência.

“O objetivo desse trabalho da Polícia Civil é recuperar os celulares subtraídos e identificar os autores dos crimes, bem como possíveis receptadores, desestimulando o comércio ilegal. Além do prejuízo quando se constata que é um produto de origem criminosa, quem compra também responde criminalmente”, apontou o diretor.

Na primeira fase foram ouvidas, nas duas delegacias especializadas, 150 pessoas identificadas como possíveis receptadoras dos aparelhos e intimadas a prestar informações sobre os celulares.

Segunda fase

Durante o mês de janeiro deste ano, as Delegacias Especializadas de Roubos e Furtos de Cuiabá e de Várzea Grande realizaram a segunda fase da operação, com o cumprimento de 55 ordens de buscas contra pessoas que foram intimadas na primeira fase, em novembro passado, a prestar informações sobre os celulares.

Contudo, essas pessoas não compareceram à Polícia Civil e foram conduzidas às delegacias para prestar esclarecimentos, resultando na lavratura de cinco autos de prisão em flagrante pelo crime de receptação e três Termos Circunstanciados de Ocorrências.

Nesta segunda fase da operação na capital, mais 15 aparelhos foram recuperados e serão devolvidos aos seus proprietários.

Em todo o País, as Polícias Civis estão realizando operações semelhantes, com apoio do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil e Ministério da Justiça e Segurança Pública. O projeto de Mato Grosso é baseado na iniciativa pioneira desenvolvida pela Polícia Civil do Piauí, que já recuperou centenas de aparelhos celulares.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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