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União alega estouro de gastos com salários e nega avalizar empréstimo de MT

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FolhaMax

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) emitiu parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) onde afirmou que não poderá ser avalista do Estado de Mato Grosso no empréstimo de U$ 250 milhões, cerca de R$ 970 milhões na cotação de hoje (6), com o Banco Mundial, já aprovado pela Assembleia Legislativa, Governo do Estado e pela própria instituição. A razão para a negativa é que o Poder Executivo ultrapassou os limites definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) com a folha de pessoal, atingindo atualmente o patamar de 59% da Receita Corrente Líquida (RCL), quando o máximo permitido é 49%.

O relatório da STN é um posicionamento sobre o pedido de liminar protocolado pela PGE no STF, com o objetivo de garantir o aval da União para a contração do empréstimo. Com a negativa, o Governo ainda estuda quais medidas irá adotar, podendo, inclusive, promover o corte de comissionados e concursados ainda não efetivos, em estágio probatório. Essa possibilidade, porém, ainda não está sendo cogitada pelo Governo, que pretende se enquadrar na LRF, por outros meios, sem precisar fazer o desligamento de pessoal.

As informações foram confirmadas com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), que também informou que a decisão monocrática deverá ser proferida pela ministra Rosa Weber, relatora do caso, entre os dias 10 e 15.

De acordo com o titular da Sefaz, Rogério Gallo, o Governo conversou com a ministra para expor a necessidade do empréstimo para que o Governo do Estado reequilibre as contas públicas. Além disso, a equipe da PGE também explicou à ministra que Mato Grosso só extrapolou os limites da LRF, devido à adequação feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em atendimento à uma resolução da própria STN, que alertou aos Tribunais de Contas que os gastos com Imposto de Renda (IR) devem ser considerados no controle de gastos com pessoal. As contas do Estado, cujos gastos com a folha estavam na ordem de 49% da RCL, saltou para 59%.

Na segunda-feira (3), quando concedeu entrevista ao programa “A Notícia de Frente”, da TV Vila Real, afiliada à Rede Record, Gallo deixou clara a preocupação do Governo com essa possibilidade de a União se recusar a avalizar o empréstimo devido aos gastos com pessoal. “Nós conversamos com a ministra, expusemos à ela a necessidade desse crédito para Mato Grosso, colocamos essa questão do Tribunal de Contas, que não foi um problema criado pelo Poder Executivo, foi uma interpretação do Tribunal de Contas, firmada em 2016, que foi, ao longo do tempo, cumprida pelo Poder Executivo e depois houve alteração desse entendimento no final de 2018 pra seguir o critério da Secretaria de Tesouro Nacional. Argumentamos com ela que não poderíamos ser prejudicados por uma mudança no entendimento do Tribunal de Contas, que é o órgão responsável constitucionalmente”, explicou o secretário na entrevista.

O Governo quer o empréstimo para quitar a dívida que possui com Bank of America, devido a outro empréstimo, contraído na gestão Silval Barbosa, cujo acordo é o pagamento de duas parcelas ao ano, cada uma no valor médio de R$ 140 milhões (dependendo da cotação do dólar) e que desestabiliza o caixa estadual, até 2022. Caso o Estado não consiga obter a liminar, a União não poderá conceder aval ao empréstimo, o que impossibilita que ele venha a ser firmado e frustraria todo o planejamento financeiro elaborado pelo governador Mauro Mendes (DEM).

Em vez de pagar, então, parcelas semestrais de R$ 140 milhões, o Estado passaria a pagar R$ 10 milhões ao mês para o Banco Mundial, o que, segundo o Governo, é mais viável ao Estado, do ponto de vista econômico.

A LRF estipula, entre várias outras coisas, que o Poder Executivo Estadual só pode gastar até 49% de sua Receita Corrente Líquida (RCL) com folha de pagamento. Os índices são acompanhados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que controla os dados mês a mês, emitindo análises mensais, bimestrais, quadrimestrais, semestrais e anuais.

Quando o órgão estoura os limites desse índice, fica impedido de receber novas transferências da União, conceder reajustes salariais, conceder aumento real na remuneração dos servidores, realizar contratações. A lei também cita como caminho para reequilíbrio das contas públicas o corte de até 20% dos comissionados e exoneração de servidores não efetivos.

Em 2016, o TCE passou a descontar os gastos de IR no julgamento das contas dos poderes. Contudo, no ano passado, a STN determinou que os gastos com este imposto também devem ser considerados nos cálculos dos gastos com a folha, já que sua desconsideração seria maquiar os números. Em novembro de 2018, então, o TCE voltou a considerar o índice, o que fez com que os números do Governo saltasse em 10%, desrespeitando a LRF.

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Comissões de Relações Internacionais e de Fiscalização orienta sobre novas regras para apresentação de emendas parlamentares

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A Comissão de Relações Internacionais e a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO) da Assembleia Legislativa, trouxeram uma equipe técnica da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), para realizar um treinamento online sobre as novas regras para apresentação e indicação de emendas parlamentares ao Orçamento do Estado de Mato Grosso. O curso direcionado para assessores dos 24 gabinetes parlamentares, foi ministrado nesta segunda-feira (28) na Sala das Comissões “Deputado Oscar Soares”, na da Casa de Leis.

O presidente da Comissão de Fiscalização, deputado Carlos Avallone (PSDB), lembrou que o objetivo é aumentar a transparência e garantir o uso eficiente dos recursos públicos, bem como adequar as normas ao plano de trabalho acertado entre Legislativo, Executivo e Judiciário, acompanhando as orientações feitas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, conforme Resolução 1/2025 do Congresso, para adequar o rito de apresentação e indicação de emendas parlamentares.

“A Sefaz criou um sistema novo de cadastramento de emendas, acompanhando as orientações do ministro Flavio Dino e veio mostrar como isso tem que ser feito, para os assessores de gabinete”, afirmou Avallone acrescentar que o trabalho vai melhorar a qualidade da apresentação e prestação de conta das emendas.

“E neste caso nós estamos tratando do cadastramento das associações, prefeituras, cooperativas, entidades religiosas com fins sociais e outras entidades que recebem recursos públicos e que precisam dar transparência aos seus resultados e aplicações destes recursos”, completou o deputado.

O representante da Coordenadoria de Celebração e Acompanhamento de Convênios de Descentralização (CCAC) da Sefaz, Jasson Gabriel de Moraes Neto, explicou que o treinamento de hoje foi relacionado à parte técnica, onde foi mostrado aos assessores e deputados, como anexar documentos, certidões, atos e estatutos, dentro do Sistema de Regularidade Fiscal e Institucional (Sifi-MT).

“Nós tentamos sempre acompanhar o que é novo e moderno dentro do mundo digital e uma das opções é que o próprio assessor parlamentar consiga inserir as informações tanto de regularidade fiscal quanto institucional, para que celebrem seus objetos, planos de trabalho e objetivos gerais”, disse o coordenador da CCAC.

Para àqueles que não tiveram a oportunidade participar, ou quiserem complementar informações quando surgirem dúvida durante a execução da emenda, Jasson disse que é possível buscas mais informações no suporte do SIGCON, por meio do WhatsApp (65) 99989-8429.

A consultora legislativa da ALMT, Janaina Polla, destacou a importância dos sistemas Sigcon e SIFI-MT, que é o suporte onde o deputado faz a indicação da dotação orçamentária e as entidades vêm sua qualificação, sua habilitação. para oferecer a parceria que foi proposta.

“É muito importante que as assessorias tenham o domínio desses sistemas, sabendo quais documentações são exigidas, porque é no gabinete do deputado que muitas vezes as entidades vêm pedir apoio, auxílio financeiro. E nós sabemos que não adianta o parlamentar fazer a destinação do recurso se a entidade não estiver com a habilitação plena”, explicou. Janaina afirmou que o novo sistema da Sefaz atende todos os requisitos propostos nas atuais regras de emendas parlamentares.

Fonte: ALMT – MT

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Wilson Santos homenageia policiais civis por excelência na segurança pública

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Neste ano, a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJC) completa 183 anos de existência, os resultados alcançados nos últimos anos comprovam a eficiência e o comprometimento dos servidores na garantia da segurança para a sociedade mato-grossense. Em reconhecimento a esse trabalho, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) realizou, na última quarta-feira (23), uma sessão solene para homenageá-los com importantes honrarias, incluindo as comendas Dante de Oliveira e Filinto Müller, moções de aplauso e títulos de cidadão mato-grossense.

“Segurança é um dos direitos naturais do cidadão, que vem antes dos direitos constitucionais. São quatro direitos naturais: à vida, à liberdade, à propriedade e à segurança. A Polícia Civil Judiciária é exemplo nacional, com índice de resolutividade acima de 90%. Dificilmente se encontra algum crime em Mato Grosso que não tenha sido devidamente elucidado e seus responsáveis entregues ao Poder Judiciário. Temos que exaltar, com orgulho, a nossa polícia civil pelo grau de eficiência e competência. É uma polícia que trabalha sem pirotecnia, silenciosamente, mas que traz resultados concretos para a sociedade. Que esses profissionais se sintam reconhecidos e motivados para seguir fazendo da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso a melhor do país”, destacou o parlamentar.

A delegada-geral da PJC, Daniela Siqueira Maidel, destacou que, apenas no ano passado, foram realizadas 488 operações com êxito em diferentes regiões do Estado. “Nosso papel é investigar e temos a missão de fazê-lo com qualidade, assegurando a proteção da população. Vivemos um momento muito positivo, impulsionado pelo uso da tecnologia e da capacitação, o que tem nos permitido enfrentar o crime de maneira mais qualificada”, afirmou a delegada, que atua há 24 anos na instituição e recebeu a comenda Filinto Müller.

Ela agradeceu ao deputado Wilson Santos pelo reconhecimento, estendendo a homenagem a todos os delegados, investigadores e escrivães da PJC. “Essa é uma homenagem a todos os nossos policiais civis, que se empenham diariamente para produzir investigações qualificadas. É uma honra para qualquer delegado de polícia receber esse reconhecimento”, completou.

A secretária municipal de Ordem Pública de Cuiabá e delegada de polícia, Juliana Chiquito Palhares, também foi agraciada com a comenda Filinto Müller. Em sua trajetória de 18 anos na PJC, ela expressou gratidão pela homenagem. Já o delegado Victor Hugo Bruzulato Teixeira, atual secretário de Justiça e titular da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), recebeu a comenda Dante de Oliveira.

“Em 18 anos de profissão na segurança pública, trabalhei muitos anos no interior, principalmente na região de Rondonópolis. Desde 2013, em Cuiabá, atuei em delegacias especializadas e na Gerência de Combate ao Crime Organizado, além da Diretoria da PJC. Agradeço a Deus, à minha família, aos colegas de profissão e ao deputado Wilson Santos e à Assembleia Legislativa por este reconhecimento tão importante para o nosso Estado”, declarou o secretário.

A investigadora Andrea Pinheiro Moraes, que atua na Diretoria Geral da PJC, lembrou os avanços da instituição em seus 17 anos de carreira. “Fico honrada com essa homenagem. Trabalhamos por amor e ser reconhecido é ainda melhor. A Assembleia e os deputados demonstram que reconhecem a importância da segurança pública, à qual nos dedicamos 24 horas por dia”, afirmou ela, que recebeu uma moção de aplausos.

O escrivão Djalma Dias, da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc), também homenageado, relatou suas experiências em 14 anos de serviço. “Quando investimos em uma carreira na polícia, sabemos dos desafios. Trabalhamos com afinco para combater a criminalidade e trazer segurança ao cidadão. Este reconhecimento é motivo de muita gratidão”, declarou.

Fonte: ALMT – MT

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