Mato Grosso
Vazamentos e ‘gatos’ fazem 8 estados perderem metade ou mais da água que produzem, diz estudo
Publicado
5 de junho de 2019, 08:04
Oito estados do país perdem metade ou mais da água que produzem com problemas de vazamentos, ligações clandestinas e falhas de leitura de hidrômetro, segundo estudo do Instituto Trata Brasil com a GO Associados, obtido pelo G1 e divulgado nesta quarta-feira (5).
Em Roraima, estado com o pior índice, a perda na distribuição chega a 75%, o que significa que, a cada 100 litros de água captada, tratada e pronta para ser distribuída, 75 litros ficam pelo caminho. Em seguida, estão Amazonas (69%) e Amapá (66%).
Dos oito estados, cinco estão no Norte e três, no Nordeste, regiões que, historicamente, apresentam os piores índices de saneamento do Brasil.
Enquanto 83,5% dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada, a média da região Norte para o mesmo indicador é de 57,5%. A do Nordeste é a segunda pior, com 73%. Em relação ao acesso à coleta de esgoto, a situação é ainda mais grave: apenas 10,2% da população do Norte e 26,9% da do Nordeste são atendidas, contra a média nacional de 52,4%.
O estudo utiliza os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes ao ano de 2017.
O estudo ainda destaca que:
- Considerando o país, a média de perda de água potável é de 38%. Isso representa uma perda de 6,5 bilhões de m³ de água, o equivalente a mais de 7 mil piscinas olímpicas por dia
- Analisando apenas as perdas físicas do sistema, ou seja, a água que não chegou à casa das pessoas por conta de vazamentos, o volume desperdiçado seria suficiente para abastecer 30% da população brasileira por um ano
- Em termos financeiros, a perda de faturamento custou para o país R$ 11,3 bilhões em 2017, valor superior ao total de recursos investidos em água e esgoto no Brasil no ano (R$ 11 bilhões)
Segundo Pedro Scazfuca, da GO Associados, o índice de perda na distribuição é um indicador de eficiência, o que deixa claro problemas estruturais no setor de saneamento básico do país.
A perda de distribuição é medida através da diferença entre a água produzida pela concessionária responsável pelo setor e o volume que chega às casas das pessoas de forma oficial. Essa diferença significa desperdício através de vazamentos, roubos e furtos de água e erros de leitura ou leituras imprecisas de hidrômetros antigos. Assim, quanto menor é o índice, menores são os problemas de serviço e gestão.
“Perda baixa envolve fazer boa manutenção nas redes, ter processo de faturamento adequado, fazer combate às fraudes. Ou seja, as perdas estão associados a uma melhor gestão da companhia e mostram a eficiência na prestação do serviço. Isso deixa claro que diversos estados têm gestão muito ineficiente. Perda de 50% mostra uma ineficiência grande”, diz Pedro Scazfuca, da GO Associados.
O estudo destaca ainda que o indicador de perda de água potável nos sistemas é um dos mais negligenciados do país. Entre 2015 e 2017, por exemplo, é possível perceber que houve um aumento na produção de água do país, movimento natural para conseguir atender a uma população crescente. Ao mesmo tempo, porém, as perdas também aumentaram.
”O aumento da produção de água pode nos levar a crer que está havendo um consumo maior pela população e demais usos da água potável, mas, na verdade, podemos estar tirando mais água apenas para compensar o aumento das perdas. Isso seria péssimo para a sustentabilidade do próprio sistema e para os usuários”, destaca Édison Carlos, do Instituto Trata Brasil, no estudo.
Para Scazfuca, há um problema de visão de melhoria de gestão em algumas concessionárias que atuam no setor de distribuição de água. Isso porque, segundo ele, para diminuir as perdas de água, é preciso fazer investimentos, mas os retornos são muito maiores.
“Para reduzir a perda, tem que investir na manutenção de rede, implantar controle e troca de hidrômetros, fazer programa de caça à fraude. Vai ter que gastar. Mas os estudos mostram que é um gasto que tem um retorno alto de maior arrecadação e diminuição de custos. Ou seja, atende as pessoas produzindo menos”, diz Scazfuca.
As empresas ficam presas a um “falso dilema”, segundo ele, entre fazer mais ligações de água ou uma estação de tratamento ou reduzir a perda. Geralmente, as concessionárias acabam escolhendo investir na expansão da rede — sem fazer melhorias e manutenções na que já existe.
”Eu entendo que, para uma companhia saudável, isso é um falso dilema, pois investir em perda vai ter um retorno e vai sobrar mais espaço para investir em outras coisas. Mas, para empresas em situação financeira difícil, quando tem a opção entre eficiência e expansão, vão escolher a expansão. Perda não é prioridade, prioridade é levar água para a região que não tem.”
Ganho com queda das perdas
Para deixar as vantagens em investir na diminuição das perdas claras, o estudo fez a estimativa dos ganhos do país no caso de redução das perdas para 20%. A meta não é tão baixa quanto os índices encontrados em locais como Tóquio ou Cingapura, cujos níveis de perda estão abaixo de 10%, mas é considerada realista pelos especialistas para o Brasil.
Os cálculos mostram que, mesmo com os gastos com trocas de tubulações e hidrômetros e operações caça-fraudes, o ganho líquido nacional seria de quase R$ 31 bilhões até 2033.
“Num cenário de imprevisibilidade do clima e consumo de água, não cabe mais manter o assunto perdas de água apenas na esfera técnica. A sociedade, a imprensa, formadores de opinião e outros precisam se apropriar do assunto, pois, no fim, o que resulta é a diminuição da água para todos os usos”, diz Édison Carlos.


Mato Grosso
Governo de MT reforma hospitais regionais e pacientes notam melhorias: “Atendimento assim é difícil de encontrar”
Publicado
11 de dezembro de 2023, 13:15
No interior do Estado, o Hospital Regional de Sorriso recebe um aporte financeiro de R$ 28,9 milhões. As melhorias na unidade beneficiam 35 municípios da região que têm o hospital como referência. No local, já foram concluídas as construções da recepção, do Pronto Atendimento (Emergência) e do setor de tomografia, além da reforma da UTI Adulto, do setor administrativo, lactário, da rouparia, cozinha, do refeitório e laboratório. Outros setores seguem em obras, como o ambulatório e a UTI neonatal. O trabalho deve avançar nos próximos meses para outros espaços da unidade de saúde.
Hospital Regional de Sorriso recebe um aporte financeiro de R$ 28,9 milhões
A paciente Eline Soares da Silva é testemunha das mudanças realizadas no Hospital Regional de Sorriso. Ela foi atendida no local antes da reforma e também depois das melhorias.
“Adorei a reforma e o novo ambiente tem mais privacidade e conforto para mães e acompanhantes. É tudo novinho e lindo para a chegada do nosso bebê, pois este é o momento mais importante para nós. Não se compara com o ambiente antigo, que era muito diferente do que vejo hoje”, relatou a paciente que teve o seu segundo filho na estrutura antiga e retornou ao local em novembro de 2023 para o parto do terceiro bebê.
Outra obra que tem deixado os pacientes satisfeitos é a do Hospital Regional de Colíder. A unidade recebe um investimento de R$ 27,8 milhões. No local, já foram realizadas a aquisição de móveis e equipamentos, a ampliação de 1,17 mil metros quadrados, a reforma de depósitos, cozinha, containers, lavanderia, guarita, casa de gás, portões e grades. O hospital é referência para cinco municípios da Região Norte mato-grossense, além da população indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Kayapó.
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Hospital de Colíder teve troca de móveis e equipamentos e ampliação de 1,17 mil metros quadrados
“Em 2015, quando estive aqui, era totalmente diferente. Hoje nós encontramos os quartos das enfermarias com camas e armários novos e uma cadeira confortável para descansar. As pessoas são bem-humoradas e os funcionários sempre perguntam se estamos bem. Eu, sinceramente, estou emocionada porque, nesse momento de doença, o que a gente precisa é de um atendimento assim e é difícil de encontrar. Estou muito feliz”, enfatiza a professora de Itaúba, Helen da Cruz, após ser atendida no Hospital Regional de Colíder.
Segue em andamento no hospital a reforma do pronto atendimento, refeitório e da farmácia. Ainda passarão por melhorias a Central de Material Esterilizado (CME), a cobertura geral do hospital, casa de energia, maternidade, setor de exame de imagem, entre outros setores.
A modernização da estrutura do Hospital Regional de Rondonópolis também proporcionou um atendimento de mais qualidade aos pacientes. Quem afirma isso é Vinicius de Santos Oliveira, que ficou 54 dias internado na unidade de saúde.
“Vim para cá com sintomas de AVC hemorrágico e fui atendido com agilidade até a descoberta do meu problema. Aqui fui bem recebido, bem tratado. Sou grato pelos profissionais que cuidaram de mim. A equipe está de parabéns porque um ambiente modernizado e com profissionais competentes resulta em pacientes atendidos com qualidade”, acredita Vinicius.
O Hospital Regional de Rondonópolis recebe o investimento de R$ 10 milhões em reforma e modernização. A unidade é referência para 19 municípios da região sul do estado.
Em Cáceres, o Hospital Regional recebe investimentos totalizados em R$ 9,5 milhões. O valor já possibilitou a reforma da cozinha, refeitório, troca de toda a cobertura por telhas termoacústicas e instalações de aparelhos de ar condicionado split. A obra deve progredir para a Central de Material Esterilizado, ampliação de leitos de UTI, melhorias na enfermaria de oncologia e reforma da fachada.
Hospital Regional de Sinop passa por diversas melhorias, como a construção de usina de oxigênio
Já na região norte, 14 municípios do estado têm o Hospital Regional de Sinop como referência para a média e alta complexidade em saúde. Os moradores dessas cidades acompanham de perto o andamento da obra no local, que está estimada em R$ 8,5 milhões e já ultrapassa os 90% de execução. Nos últimos quatro anos, a unidade passou por diversas melhorias, como a construção da usina de oxigênio e da caixa de gordura; a reforma da recepção; os reparos para funcionamento da Unidade Semi-intensiva (UCI) e UTI pediátrica. O trabalho deve avançar nos próximos meses para a antiga recepção e emergência da unidade; centro cirúrgico e UTI adulto do térreo.
Em Alta Floresta, a gestão aplicou R$ 5,7,2 milhões no Hospital Regional. O valor permitiu diversas modernizações, como reforma da UTI, cozinha, sala de acolhimento, ambulatório e banheiros. Para ampliar ainda mais o serviço da região, que abrange seis municípios, o Governo do Estado está construindo um novo Hospital Regional na cidade, que deve ser entregue a população a partir de 2024.
“Tivemos muitos desafios ao longo desses anos, sendo o principal deles a pandemia pela Covid-19, mas nós conseguimos enfrentar as dificuldades. Além de construirmos seis novos hospitais, trabalhamos pela transformação das unidades já existentes, para entregar uma rede hospitalar totalmente modernizada e fazer a população ter orgulho de viver em Mato Grosso”, disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
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Baixada Cuiabana
Os hospitais que atendem a Baixada Cuiabana e demais municípios que necessitam dos serviços também foram amplamente reformados. Entre eles, está o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, unidade que passou por uma reforma total em 2020 para a ampliação de 210 leitos hospitalares em 45 dias. Desde então, foram investidos R$ 24,2 milhões na estrutura.
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Em Cuiabá, o Hospital Estadual Santa Casa recebe um aporte financeiro de R$ 9 milhões, sendo R$ 3 milhões investidos na modernização entregue em 2019 – quando a SES passou a gerir a unidade até então filantrópica. Já em 2023, a Secretaria aplica R$ 7 milhões na reforma e modernização do Pronto Atendimento Infantil e também em readequações estruturais.
Fonte: Governo MT – MT
Mato Grosso
Fiscalização de trânsito resulta na prisão de sete motoristas e remoção de 44 veículos em Cuiabá
Publicado
11 de dezembro de 2023, 11:45
A operação começou às 20h e encerrou com 188 pessoas submetidas ao teste de alcoolemia e 180 veículos fiscalizados. Desses, 46 foram autuados, sendo que 41 carros e três motocicletas foram removidos.
Na ação também foram confeccionados 56 autos de infração, dos quais 12 foram por conduzir veículo sob efeito de álcool, 9 por recusa de teste de alcoolemia, 5 por dirigir veículo sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), 24 por conduzir veículo sem registro ou não licenciado e 6 por infrações diversas.
A pena para quem for pego dirigindo alcoolizado é de detenção pelo período de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com as equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran), Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).
Fonte: Governo MT – MT

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