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Veja os 5 principais lançamentos para o segundo semestre de 2018

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Imprevisibilidade, essa é uma palavra que costuma afastar qualquer investimento, não importando o país. E como você, caro leitor, bem sabe, o Brasil é um país complicado de se trabalhar. Esse é um dos principais motivos do mercado ter esfriado em lançamentos nos últimos meses. Com a chegada das eleições, ninguém consegue apontar um candidato favorito, e já estamos em julho.

Mas algumas marcas ainda se atrevem a lançar novos modelos para manter a competitividade. Lembremos, também, que estamos em ano de Salão do Automóvel. Partindo disso, a reportagem do IG Carros lista cinco lançamentos importantes que estão para chegar às lojas no segundo semestre de 2018.

1 – Volkswagen Gol e Voyage automáticos

Volkswagen Gol 1.6 MSI AT: junto do Voyage, será um dos principais lançamentos da marca no ano
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Volkswagen Gol 1.6 MSI AT: junto do Voyage, será um dos principais lançamentos da marca no ano

O Gol continua sendo uma peça chave para a Volkswagen. É o carro mais vendido da marca no Brasil, mesmo que seu projeto já esteja um tanto quanto cansado. Para manter a competitividade, o modelo ressurgirá no segundo semestre com novo motor e câmbio automático, assim como o sedã Voyage.

Portanto, o mesmo motor 1.6 MSI que equipa o Polo (e já chegou a aparecer no Gol Rallye há alguns anos) será instalado na dupla, com 117 cv de potência e 16,6 kgfm de torque. As novas gerações de Gol e Voyage devem aparecer no mercado em 2020. Junto da Saveiro, são os produtos mais antigos na linha Volkswagen. Para refrescar a memória, a atual geração modelos da linha Gol foram lançados no final de 2008. Desde então, veio uma reestilização em 2012 (onde receberam a nova frente com faróis escurecidos) e outro em 2016 (com painel reestilizado, seguindo o padrão que a marca apresentaria no Polo).

2 – Novo Honda HR-V

Honda HR-V: novo design, porém, o mesmo conjunto mecânico, que inclui o bem conhecido motor 1.8 e câmbio CVT
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Honda HR-V: novo design, porém, o mesmo conjunto mecânico, que inclui o bem conhecido motor 1.8 e câmbio CVT

Chegou a hora da Honda renovar o HR-V, e isso acontecerá já no segundo semestre, quando a marca apresentará o SUV reestilizado no Salão do Automóvel. Nada mudará de formato. Os faróis foram redesenhados com formato mais próximo do adotado no Civic atual, possivelmente com LED no lugar de lâmpadas entre as versões mais caras.

Na traseira, apenas a disposição das luzes mudará. Na Ásia, uma das principais mudanças foi a adoção de nova central multimídia, com tela sensível ao toque, de melhor resolução e compatível com Apple Car Play e Android Auto. O criticado sistema multimídia do modelo brasileiro também poderá ser atualizado, seguindo o padrão da dupla City e Fit. Para o conjunto mecânico, espere o mesmo 1.8, de 139 cv e 17,4 kgfm de torque do modelo atual.

3 – Citroën C4 Cactus

Citroën C4 Cactus: poderia ser atração da PSA durante o Salão do Automóvel de São Paulo. Poderia...
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Citroën C4 Cactus: poderia ser atração da PSA durante o Salão do Automóvel de São Paulo. Poderia…

Apesar do grande lançamento, a Citroën optou por não participar do Salão do Automóvel de São Paulo. Feito sobre a mesma base do Peugeot 2008, o C4 Cactus mede 4,17 metros de comprimento por 1,71 m de largura e 1,48 m de altura. No porta-malas vão 358 litros de bagagem, conforme as medições da fabricante. Assim, seu volume ficará entre os menores da categoria, superando apenas rivais com o Jeep Renegade, que passou de 260 litros para os 330 litros com o uso do estepe temporário.

A parte mecânica já se consolidou. Trata-se do conhecido 1.6 THP, que equipa os Peugeot 3008 e 5008. Tem 173 cv (etanol) e 24 kgfm, e conta com uma caixa de câmbio automático de 6 marchas, feito pela japonesa Aisin.

4 – Novo Jeep Renegade

Jeep Renegade Trailhawk fica ainda mais descolado e aventureiro em sua renovação, que fará o carro ganhar apelo
Divulgação

Jeep Renegade Trailhawk fica ainda mais descolado e aventureiro em sua renovação, que fará o carro ganhar apelo

Mais uma atração do Salão do Automóvel, dessa vez pelo lado da FCA. O Jeep Renegade também completou seu ciclo, e precisa de uma renovação para manter a competitividade. Os faróis passam a contar com um detalhe horizontal por dentro. A parte inferior do para-choque, por sua vez, recebe alterações com novo posicionamento dos faróis de neblina. A lanterna traseira ganhou textura diferenciada em 3D, mas preserva o design em “X” que consagrou o modelo atual.

Tal como o Honda HR-V, o Jeep Renegade preservará o mesmo conjunto mecânico do modelo atual. Portanto, motor 1.8 e-Torq de 138 cv e 19,3 kgfm, bem como o competente 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm de torque. Os novos motores turbo ficarão para depois no Brasil, ainda sem previsão de chegada.

5 – Renault Alaskan

Renault Alaskan: antecipada desde 2016, parece que, finalmente, a primeira picape média da marca chegará ao Brasil
divulgação/Renault

Renault Alaskan: antecipada desde 2016, parece que, finalmente, a primeira picape média da marca chegará ao Brasil

Finalizando as atrações do Salão do Automóvel, teremos a tão aguardada Renault Alaskan. Feita sob a mesma base da Nissan Frontier, bem como a Mercedes-Benz Classe X, a picape finalmente será mostrada ao público brasileiro.

Toda a frente segue a linguagem de design atual da marca, com a grade cromada integrada aos faróis. É o que mais diferencia a picape, pois a traseira é idêntica à nova geração da Nissan Frontier. Esta será a primeira investida da Renault no segmento desde o lançamento da Oroch, em 2015. A picape intermediária, entretanto, fica muito atrás da Fiat Toro em vendas.

 

Fonte: IG

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Bolsonaro apresenta piora clínica e aumento da pressão, diz boletim

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Ex-presidente está na UTI, sem previsão de alta

Médicos afirmam que Bolsonaro teve também uma piora nos “exames laboratoriais hepáticos”.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou piora clínica e aumento da pressão arterial, segundo boletim médico divulgado hoje.

O que aconteceu
Médicos afirmam que Bolsonaro teve também uma piora nos “exames laboratoriais hepáticos”. O documento informou que novos exames de imagem serão feitos nesta quinta-feira.

Ex-presidente está na UTI, sem previsão de alta, e tem recomendação para não receber visitas. “Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa”, diz o boletim.

Piora ocorre após entrevista, live e intimação do STF. Na segunda-feira, o ex-presidente concedeu uma entrevista de cerca de 40 minutos ao SBT direto do quarto da UTI do hospital. No dia seguinte, Bolsonaro participou de live para fazer propaganda de um capacete de moto com seus filhos Flávio (PL-RJ), Carlos (PL-RJ) e Eduardo (PL-SP) por cerca de 40 minutos. Na quarta, por volta das 10h30, um oficial de Justiça chegou ao hospital para intimar o ex-presidente.

STF informou que aguardou uma data para intimar Bolsonaro devido à internação. Em nota, a corte disse que todos os réus foram intimados entre os dias 11 e 15 de abril. “A divulgação de live realizada pelo ex-presidente na data de ontem [terça-feira] demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado hoje”, diz o comunicado.

Bolsonaro publicou vídeo mostrando o momento em que recebeu a intimação. “Você veio aqui com uma missão”, diz, exaltado, à oficial de Justiça. Na gravação, o ex-presidente afirma que Alexandre de Moraes tem questões pessoais contra ele e convida o ministro do STF para um debate em TV aberta. Entidades que representam os oficiais de Justiça criticaram Bolsonaro pelo vídeo e classificaram como “sensacionalista”.

Durante a live, o ex-presidente disse que deveria receber alta na segunda-feira. “Talvez daqui a dois dias eu fique livre da sonda nasogástrica, daí já começam a melhorar mais as coisas por aqui. Acredito que na segunda-feira esteja de alta”, afirmou. Na entrevista para TV, Bolsonaro disse que ela ocorreu para não deixar “criar corpo certas narrativas” e criticou a ação sobre a trama golpista.

Internado há mais de uma semana, ex-presidente passou por uma cirurgia de 12 horas no último dia 13. O procedimento cirúrgico ocorreu para desfazer uma obstrução intestinal e também reconstruir a parede intestinal. Esta foi a sexta cirurgia de Bolsonaro desde que levou uma facada no abdome, nas eleições de 2018. Segundo boletim médico divulgado após o procedimento, a obstrução foi causada por uma dobra do intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal.

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Quem são os favoritos para suceder o papa Francisco?

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Papa Francisco morre aos 88 anos

Especialistas acreditam que Francisco não deixa herdeiro natural, mas norteia perfil do que seria necessário para futuro na Igreja Católica

 

Nos corredores do Vaticano, há um ditado que costuma ser lembrado em época de sucessão no comando da Igreja: “quem entra no conclave como papa sai como cardeal”. Isto porque, no complexo tabuleiro político do sistema colegiado que escolhe um novo sumo pontífice, é comum que favoritos não sejam os escolhidos.

Aconteceu com o papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira, 21. Dias antes do conclave, em 2013, pouquíssimos apostavam no argentino Jorge Bergoglio. Na recém-lançada autobiografia Esperança, o próprio papa pontuou que os “candidatos fortes” naquele ano eram o brasileiro Odilo Scherer, o italiano Angelo Scola, o norte-americano Sean O’Malley e o canadense Marc Ouellet.

Na história recente da Igreja, o polonês Karol Wojtyla também era visto como azarão — e tornou-se o João Paulo 2.º de longo e marcante pontificado. O alemão Joseph Ratzinger, por sua vez, quando foi eleito papa Bento 16, era tido como o sucessor natural, “preparado” por João Paulo 2.º, nome forte de seu papado.

Especialistas ouvidos pelo Estadão acreditam que Francisco não preparou um herdeiro. Mas, sim, definiu o perfil de um potencial herdeiro. “Ele não construiu um sucessor natural. Nas conversas com as pessoas, ninguém sabe quem é o nome que, caso Francisco pudesse votar, ele votaria. Ninguém sabe porque não tem mesmo”, avalia o vaticanista Filipe Domingues, professor na Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma, e diretor do Lay Centre, também de Roma.

Isso acontece em partes porque Francisco tornou o colégio cardinalício, tradicionalmente eurocêntrico, uma instituição global, com representantes de todas as chamadas periferias do planeta. “Muitos cardeais nem se conhecem. E não têm suas opiniões conhecidas também”, diz Domingues.

Ao longo de seu pontificado Francisco realizou dez consistórios — quando novos cardeais são nomeados. É um recorde, superando os nove de João Paulo 2. Atualmente são 253 purpurados, sendo 140 eleitores — com menos de 80 anos.

O peso político impresso por Francisco é evidente, já que, desse total, 149 cardeais foram indicados por ele. Dentre os eleitores, 110 receberam o barrete das mãos do argentino, 24 de Bento 16 e apenas seis são remanescentes do período de João Paulo 2.º.

“Não arrisco nomes (para o sucessor), mas posso falar de um perfil”, diz o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, ex-coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e editor do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo. “Terá de ser um progressista moderado, capaz de consolidar as iniciativas de Francisco, mas sem levar a uma ruptura com os atuais descontentes, se tornará uma forte oposição ao hiperindividualismo nacionalista, que tem em (Donald) Trump (presidente dos Estados Unidos) sua figura mais destacada, e um defensor da solidariedade internacional.”

Para Ribeiro Neto, “o próprio choque entre a doutrina católica e a conjuntura internacional o levará a ocupar essa posição”.

Professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o teólogo e historiador Gerson Leite de Moraes também faz a leitura conjuntural. Em tempos de ascensão da extrema-direita, euroceticismo e enfraquecimento do continente europeu diante de governos como o de Trump e o russo Vladimir Putin, ele vê como altas as chances de que um cardeal do velho continente volte a comandar a Igreja.

“Se formos levar em consideração a política internacional do momento, com um certo desprestígio da Europa, talvez a Igreja pense que a sucessão seja o momento de voltar a ter um papa europeu, para que o continente se fortaleça”, comenta ele. “Para se posicionar no xadrez internacional.”

A seguir, os principais nomes atualmente comentados entre cardeais, jornalistas que acompanham o Vaticano, observadores e lideranças ligadas à Igreja:

– Cristóbal López Romero, 72 anos: Espanhol naturalizado paraguaio, atualmente é arcebispo no Marrocos. Tem uma trajetória marcada pelo diálogo interreligioso.

– Luis Antonio Tagle, 67 anos: cardeal feito ainda por Bento 16, o filipino é o pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização. “Pelo seu jeito pastoral, é uma cópia asiática de Francisco”, avalia o professor Moraes.

 Jean Claude Hollerich, 66 anos: primeiro luxemburguês a se tornar cardeal, ele preside a Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia. “Tem força política europeia, que pode ser importante na atual conjuntura”, diz Moraes.

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