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Sinop

UFMT passará a realizar testes de diagnóstico da Covid-19

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A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Sinop (480 km de Cuiabá), passará a realizar testes de diagnóstico da Covid-19, o coronavírus, a partir da primeira semana de maio. Os testes ocorrerão em pacientes de 15 municípios da região norte do estado.

Uma equipe técnica composta de oito professores da universidade, duas médicas veterinárias do Hospital Veterinário (Hovet) e uma servidora administrativa, será responsável pelos testes e diagnósticos, que serão realizados em um laboratório que será adaptado na unidade exclusivamente para a equipe. A estimativa é que sejam realizados entre 15 e 30 testes diários.

O laboratório será adequado para trabalhar com amostras altamente infecciosas, que demandam alto nível de biossegurança. A universidade já possui parte dos equipamentos necessários para realização dos testes e também firmou uma parceria com a Usina Hidrelétrica de Sinop, o Rotary Club e o Laboratório Central de Mato Grosso (Lacen-MT) para aquisição dos demais equipamentos e materiais de proteção necessários para a realização das testagens.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) ficará responsável pela coleta dos materiais clínicos de pessoas com suspeitas do coronavírus e encaminhará as amostras ao laboratório da universidade que realizará os testes e diagnósticos, o que irá possibilitar a detecção precoce da doença nos municípios da região que serão atendidos.

Casos em MT

A secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) notificou, até a tarde desta segunda-feira (27), 256 casos confirmados da Covid-19, o coronavírus, em Mato Grosso e dez óbitos. Entretanto, após a divulgação do boletim da pasta, mais uma morte foi registrada no município de Sinop (480 km de Cuiabá), indo então para 11 óbitos.

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Sinop

Advogado alega ter sido vítima de tentativa de assassinato, e juíza adia audiência que ouviria réu acusado de chacina em Sinop, Mato Grosso.

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A justiça de Mato Grosso reagendou a primeira audiência de instrução para ouvir o réu Edgar Ricardo de Oliveira, que admitiu ser o responsável pelo assassinato de sete pessoas na chacina ocorrida em Sinop, em fevereiro deste ano.

 

A juíza da 1ª vara Criminal de Sinop, Rosangela Zackarin dos Santos, acatou o pedido da defesa e alterou a data da audiência. Inicialmente, estava marcada para ocorrer no dia 28 deste mês.

 

A defesa alegou que o advogado de Edgar, Marcos Vinicius Borges, foi alvo de uma tentativa de homicídio e ainda está em licença médica devido aos ferimentos sofridos. No dia 23 de março, dois homens armados invadiram seu escritório e o balearam.

Outro motivo para a alteração da data foi a impossibilidade de Edgar comparecer por videoconferência devido à suspensão das atividades na unidade prisional, que está passando por um processo de vacinação contra a Covid-19. O réu encontra-se preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

 

A chacina, que resultou na morte de sete pessoas, ocorreu em um bar na cidade de Sinop, no dia 23 de fevereiro deste ano. Edgar e seu comparsa, Ezequias Ribeiro, estavam envolvidos em uma aposta de alto valor em um jogo de sinuca. Após perderem as apostas, ambos se revoltaram, foram até a caminhonete, pegaram armas e começaram a disparar contra as pessoas presentes no bar. Entre as vítimas estava uma criança de 12 anos, que foi assassinada juntamente com seu pai.

Os mortos foram identificados como Maciel Bruno de Andrade Costa, Orisberto Pereira Souza, Elizeus Santos da Silva, Getúlio Rodrigues Frezão Junior, Josué Ramos Tenorio, Adriano Balbinote e Larissa de Almeida Frazão, de 12 anos.

 

“Acolhendo o pedido da defesa, bem como considerando a impossibilidade de apresentação do acusado devido à situação na instituição prisional em que está detido, designo a audiência de instrução e julgamento previamente marcada para a data de 19 de junho de 2023, às 13h30, com a possibilidade de participação por meio de videoconferência”, decidiu a juíza.

Fonte: Jbnews

 

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Sinop

Mesmo ferido, advogado correu atrás de atirador por 200 metros

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Seu pai, Lúcio Borges, que chegou a lutar com um dos bandidos, prestou depoimento

Os detalhes revelados até agora em depoimento sobre o ataque sofrido pelo advogado Marcos Vinícius Borges, de 37 anos, no fim da tarde desta quinta-feira (23), podem ajudar a polícia a remontar a dinâmica do crime e traçar um perfil dos dois criminosos que se passaram por clientes para que conseguissem chegar até o escritório do criminalista, em Sinop (MT), onde o atacaram a golpes e tiros.

 

Um deles é o do pai de Marcos, Lúcio Borges, de 76 anos, testemunha do atentado e que diz também ter entrado em luta corporal com os bandidos. Tudo aconteceu a apenas 300m da sede municipal da OAB, que desejou melhoras a Borges e disse ter entrado em contato com as autoridades.

 

Ele contou aos investigadores, conforme apurou O GLOBO, que o filho chegou a correr por 200 metros atrás de um dos criminosos em fuga, até perceber que havia sido baleado. A Divisão de Homicídios analisa câmeras de segurança, que fazem o monitoramento do imóvel, mas nenhum suspeito foi identificado até agora. Tampouco há indícios sobre a motivação.
O idoso narrou à polícia que o filho havia acabado de autorizar a entrada de um dos homens em sua sala – que fingia ser um cliente –, ao terminar uma chamada de vídeo. Logo depois, um segundo criminoso entrou no escritório, no andar inferior, empunhando uma arma semelhante a uma submetralhadora. Ele, então, diz que entrou em luta corporal com o bandido armado, até que ouviu três tiros vindos do andar de cima. Neste momento, teria conseguido se desvencilhar e correr até a sala do filho. Marcos Vinícius estaria, de acordo com Lúcio, lutando contra o outro criminoso; este, armado com um revólver. Juntos, eles teriam conseguido afugentá-lo.

À polícia, Lúcio contou ainda que, em seguida, Marcos Vinícius, mesmo ferido, correu atrás do bandido por cerca de 200 metros, já fora do escritório. No entanto, ele voltou ao perceber que havia sido baleado. Acabou socorrido pelo pai, que o levou ao Hospital Dois Pinheiros. No caminho, mesmo ferido, o próprio advogado foi quem acionou a polícia pelo celular. Questionado, ele disse não se lembrar das vestes ou das características físicas dos bandidos.

 

À reportagem, a Polícia Civil afirmou, nesta sexta-feira, que todas as informações estão sendo apuradas para identificação dos suspeitos do crime e acrescentou que é prematuro fazer qualquer afirmação neste momento.

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