conecte-se conosco


Agronegócio

Banco de dados quer combater carvão do amendoim

Publicado

Agrolink

Um banco de dados mantido pela Embrapa busca reunir as informações sobre amostras de amendoim coletadas nas principais regiões produtoras do país. O objetivo é identificar focos iniciais do carvão do amendoim, principal doença da cultura, causada pelo fungo Thecaphora frezzii.

Foram coletadas 1.200 amostras das safras 2018/19 e 2019/20. Elas incluem amostras de solo, vagens e grãos de 80 municípios paulistas, principal estado produtor. Elas foram coletadas por auditores fiscais federais do Ministério da Agricultura e de forma voluntária por produtores.

“Nós sabemos o quão difícil é lidar com pragas que podem tanto causar perdas diretas de produção, quanto resultar na imposição de barreiras fitossanitárias a exportação, e apesar disso, a cadeia produtiva do amendoim tem proporcionado todo a apoio possível a essa iniciativa”, explica o pesquisador da Embrapa Algodão, Dartanhã Soares, que coordena o mapeamento.

A constante alimentação dos dados deve fornecer suporte para identificar focos dos patógenos em estado inicial e acompanhar a evolução e dispersão, orientando produtores a evitarem áreas infestadas. As informações também servirão de base para autoridades definirem as melhores estratégias de combate.

Por meio de mapas, será possível visualizar os resultados obtidos nas análises das amostras coletadas. “Diferentes cores foram usadas para permitir a rápida visualização dos municípios onde a presença do patógeno tenha sido confirmada ou não. Além de permitir a visualização da distribuição das amostras pelos interessados, o desenvolvimento do banco de dados será útil em estudos futuros visando entender melhor a dinâmica de dispersão do patógeno”, afirma o pesquisador..

Comentários Facebook
publicidade

Agronegócio

Infestação de bicudo e queda nas cotações preocupam produtores

Publicado

A atual safra do algodão é uma das mais desafiadoras devido às condições climáticas adversas, com chuvas escassas durante o plantio em alguns municípios e excesso em outros desde fevereiro, além da presença do bicudo-do-algodoeiro e queda nas cotações internacionais.

Na safra 2023/24, Mato Grosso começou com otimismo, registrando um aumento de 16,84% na área destinada ao algodão, alcançando 1,405 milhão de hectares. Esse crescimento está relacionado, principalmente, à menor rentabilidade da cultura do milho, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

Enquanto isso, o aparecimento do bicuto e a tendência de queda do mercado internacional, com cotações atingindo os menores patamares em quatro meses, devido a liquidações especulativas, tem frustrado os cotonicultores. Na bolsa de Nova York, os contratos para julho e dezembro encerraram com retrações de 5,5% e 4,2%, respectivamente.

Ao mesmo tempo, bicudo, segundo os técnicos tem prejudicado até 90% das lavouras. Para combater essa praga e outras, como o complexo de lagartas, pulgões e ácaros, os produtores são obrigados a realizar um número elevado de aplicações de agrotóxicos: em média, 26 aplicações de inseticidas e 8 aplicações de fungicidas por ciclo da cultura.

E não é só, além da praga, as condições climáticas também impactam negativamente a produção. A safra atual enfrenta um cenário climático adverso, marcado por escassez de chuvas durante o plantio em Mato Grosso e excesso de chuvas em alguns municípios desde fevereiro.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue lendo

Agronegócio

STF suspende lei que instituiu o Marco Temporal e abre nova discussão

Publicado

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender as ações que debatem a validade da lei que instituiu o marco temporal para demarcação de terras indígenas. Essa lei, que prevê que os povos indígenas têm direito de ocupar apenas as terras que ocupavam ou já disputavam até 5 de outubro de 1988, tem sido alvo de controvérsia e debate intenso.

Mendes determinou um prazo de 30 dias para que o Governo Federal, representantes do Congresso, além da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), apresentem propostas no contexto de uma nova abordagem do litígio constitucional discutido nas ações.

O ministro reconheceu a existência de um “aparente conflito” entre a decisão do Supremo sobre o tema em setembro do ano passado e o que foi aprovado posteriormente pelo Congresso, o que poderia gerar uma situação de grave insegurança jurídica.

Diante dessa divergência, Mendes destacou a importância de se evitar um conflito social e apontou para a necessidade de uma mudança na cultura do litígio constitucional, enfatizando a importância dos métodos “autocompositivos”, em que as próprias partes envolvidas no litígio buscam uma solução para o problema, sem a necessidade de uma intervenção da Justiça.

Em setembro do ano passado, o STF derrubou a tese do marco temporal, estabelecendo que a proteção constitucional aos direitos originários sobre as terras indígenas independe da existência de um marco temporal em 5 de outubro de 1988. No entanto, o Congresso aprovou uma lei que instituiu o marco temporal, contrariando essa decisão do Supremo.

Apesar de alguns dispositivos da lei terem sido barrados pela Presidência da República, os vetos foram derrubados pelo Congresso e a nova lei foi promulgada em dezembro.

Fonte: Pensar Agro

Comentários Facebook
Continue lendo

Política MT

Cidades

Nortão

Policial

Mais Lidas da Semana